Entendendo o V-Ray Swarm

Entenda o que é o V-Ray Swarm

Seu escritório pode ter uma grande quantidade de computadores e não estar utilizando todo o poder deles. No novo V-Ray para Revit ,V-Ray para SketchUp e V-Ray para Rhino, a Chaos Group introduziu a ferramenta V-Ray Swarm, que é uma evolução da Renderização Distribuída, onde utilizamos vários computadores para renderizar uma única cena.

Usando tabelas para gerenciar planilhas no LayOut

OBS.: Desde 2019, licenças vitalícias de SketchUp não são mais comercializadas, fazendo assim com que a opção de licenciamento passe a ser anual para todos os usuários que decidirem atualizar o software.


Em nossa busca sem fim para ajudar os usuários do SketchUp a criar os melhores documentos (e tirar o máximo proveito dos seus modelos), criamos as Tabelas: uma ótima maneira de gerenciar planilhas no LayOut.

Bons documentos se comunicam através de desenhos e informações. Nós pensamos que vale a pena gastar tempo para aprimorar as partes de seus projetos de desenho que geralmente não recebem muita atenção. As tabelas não precisam apenas ser funcionais, elas também tem de ser claras! E quando elas são claras, são mais legíveis e transmitem informações de forma mais eficiente. Neste post vamos mostrar como gerenciar planilhas no LayOut.

Enquanto você pode facilmente criar tabelas originais e inserir dados manualmente, imaginamos que você pode querer melhorar planilhas que já existem. Assim como as viewports de modelos do SketchUp, as Tabelas do LayOut podem ser conectadas dinamicamente aos seus arquivos de origem (como XLSXs ou CSVs). Vamos dar uma olhada em como você pode usar as Tabelas para inserir dados e gerenciar planilhas em seus documentos.

Inserindo planilhas formatadas no LayOut

Vamos começar com uma planilha formatada – algo que você criou no Microsoft Excel ou nas Planilhas do Google. Quando você inserir um arquivo XLSX no LayOut, você verá a opção para manter sua formatação (marque a opção Importar formatação do Excel). A partir dai, você pode continuar a gerenciar os dados da planilha no aplicativo de origem, enquanto atualiza a referência da Tabela conforme necessário no LayOut (clique com o botão direito do mouse> Atualizar Referência da Tabela).

A formatação adicional da tabela pode ser feita através do painel Shape Style dentro do LayOut. E caso você queira manter qualquer estilo LayOut atualizado como as alterações de dados da planilha, você pode acessar as opções de referência do Excel da tabela (apenas um clique com o botão direito do mouse) e desmarque essa caixa de seleção de formatação. Isso permite que você prossiga com o belo estilo do LayOut, mantendo o link para os dados da planilha.

Denominação de dados brutos com tabelas de scrapbooking

À medida que você desenvolve um estilo de tabela de bom gosto, é uma boa ideia começar a criar Scrapbooks personalizados para que você possa reutilizar rapidamente essa formatação para qualquer outra Tabela com alguns cliques na ferramenta Estilo. À medida que seus Scrapbooks do LayOut crescem, reunir bons documentos torna-se um processo rápido e agradável.

Por exemplo, digamos que você use o Gerar relatório do SketchUp Pro ou qualquer extensão que extraia informações de descolagem do modelo do SketchUp para um arquivo CSV. Quando você importa esses dados brutos em uma tabela LayOut, ele vem sem qualquer formatação. Basta provar o seu estilo Tabela – acessível em um Scrapbook – e seus dados são instantaneamente formatados. Quando o modelo do SketchUp mudar, basta reexecutar o relatório de descolagem e atualizar a referência do LayOut para esse arquivo de origem.

As tabelas combinam os melhores comportamentos de um aplicativo de planilha (Excel, Planilhas Google) com os melhores comportamentos de um editor de tabelas (Word, Google Docs) e, é claro, o estilo e composição exclusivos do LayOut. Leia mais sobre Como adicionar tabelas a um documento na Central de Ajuda do SketchUp enquanto procura o novo recurso de tabelas.

gerenciar planilhas no LayOut

Comunicação com o cliente: Nick Sonder – A chave para os melhores projetos

OBS.: Desde 2019, licenças vitalícias de SketchUp não são mais comercializadas, fazendo assim com que a opção de licenciamento passe a ser anual para todos os usuários que decidirem atualizar o software.


O que!?! Você nunca ouviu falar de Nick Sonder? Ele é uma espécie de peixe grande no blog do SketchUp graças a seus incríveis modelos e documentos do Layout.

Além do produto final, uma das coisas que definem diferenciam Nick Sonder é sua brilhante comunicação com os clientes durante todo a seu processo. Nós ficamos animados ao saber que, durante anos, ele tem usado uma plataforma fornecida por nossos amigos da Houzz para organizar ideias de design e colaborar com clientes.

Fomos visitar Nick Sonder para falar sobre como ele utiliza o Houzz para trocar ideias com clientes e como tudo isso é traduzido para um modelo do SketchUp. No final do dia, ganha-se com menos retrabalho e clientes mais felizes, por isso, se familiarizar com Nick e seu fluxo de trabalho. Isso vai tornar a sua vida muito mais fácil.

 

 

Nick Sonder

Simpósio – Soluções BIM para Estrutura Metálicas

No último dia 30/03, a totalCAD recebeu a equipe IDEA Statica (desenvolvedora do IDEA Connection) diretamente da República Tcheca para realizarem seu primeiro evento juntos trazendo as principais Soluções BIM .

O Simpósio “Soluções BIM para Estruturas Metálicas” teve como objetivo apresentar as principais novidades e soluções BIM para o cálculo de estruturas metálicas e ligações; e contou com a participação de especialistas da área, desenvolvedores e, é claro, de profissionais dos mais variados lugares do Brasil, que foram à sede da ABCEM em São Paulo, conhecer as novidades do BIM e o que as mais recentes tecnologias em software podem oferecer em termos de produtividade e inovação.

  • As palestras tiveram temas como: 
  • A Importância do BIM no projeto de Estruturas Metálicas e as soluções BIM da totalCAD para estruturas metálicas.; 
  • Solução BIM para cálculo e dimensionamento de Estruturas Mistas. com Eng.Clóvis Pedroso.; RFEM Solução BIM para cálculo e dimensionamento de Estruturas Metálicas por Elementos Finitos com Eng. Alexandre Miranda.; 
  • IDEA Connection: Uma nova Maneira de Analisar Ligações com Eng. Juraj – CEO IDEA Statica
  • IDEA Connection: BIM Integração completa com os principais softwares de Cálculo. com Eng. Juraj – CEO IDEA Statica e Eng. Alexandre Miranda

     

Confira abaixo imagens do evento

Desempenho da Edificação, por que se preocupar?

OBS.: Desde 2019, licenças vitalícias de SketchUp não são mais comercializadas, fazendo assim com que a opção de licenciamento passe a ser anual para todos os usuários que decidirem atualizar o software.


Quatro anos atrás eu fiz a transição de projetar projetos de arquitetura residencial de milhões de libras em Londres para o mundo do design sustentável. Posso garantir que eu não sabia no que estava me metendo – e eu deveria desde a minha primeira entrevista na Sefaira.

Quando fui perguntado por um engenheiro interno, “Como seu projeto tese será executado?”, Fiquei surpreso. Eu tinha acabado de explicar como meu programa de construção funcionaria como uma máquina bem azeitada. Ele queria que eu entrasse em mais detalhes? Porque eu poderia! Acontece que o que ele realmente queria dizer era: “Como é que a energia, a luz do dia e os termos de custo – do meu prédio funcionariam?” Agora, eu realmente não consegui explicar.

Por que eu não me importei?

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Elevação de corte e renderização no SketchUp do projeto de tese da autora. Imagem cedida pela autora – Sumele Aruofor

Você vê, investigar isso profundamente nunca foi minha prioridade como um estudante de arquitetura de pós-graduação do sexto ano. Além de resolver a função de construção e interpretar poéticamente meus espaços, eu havia especificado alguns sistemas fotovoltaicos e de coleta de água da chuva. Descrevi meu concreto reforçado com carbono de baixo teor dentro de um corte da construção. Fui ensinado a me preocupar com a sustentabilidade e o impacto das minhas escolhas de design, mas não fui obrigado a pesar o desempenho do edifício como um critério distinto de bom design. Dados realmente analisados ​​não faziam parte do resumo do projeto, e honestamente, eu não tinha ideia de como reunir as informações que meu entrevistador estava pedindo.

Pouco sabia que a adesão à equipe da Sefaira iria transformar e enriquecer minha abordagem à arquitetura. Minha viagem de quatro anos com o Sefaira no SketchUp tornou-me um designer mais completo e quero compartilhar algumas razões pelas quais você também deve se preocupar com o desempenho.

Como designer, você tem o dever de compreender o desempenho do seu edifício e seu impacto sobre seus ocupantes eo mundo como um todo.

Por que devemos nos importar?

1. É sua responsabilidade como designer.

A mudança climática global é real – Um aumento dramático nas emissões de CO2 desde a década de 1950 aumentou o efeito estufa; As temperaturas médias da superfície e a precipitação estão aumentando; E os padrões climáticos estão mudando dramaticamente e impactando vidas em todo o mundo.

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Gráfico que mostra a variação média global da temperatura da superfície e a subida média global do nível do mar. Fonte: Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC)

Em 2013, a Agência Internacional de Energia informou que o ambiente construído consome cerca de 40% de toda a energia global e é responsável por quase 24% das emissões de CO2. Como designer, você tem o dever de compreender o desempenho do seu edifício e seu impacto sobre seus ocupantes e o mundo como um todo. Com cada proposta de projeto e cada escolha material, temos que nos perguntar: “O que isso tira do mundo e o que ele coloca de volta?” Se nós, como arquitetos e engenheiros, não fizermos essa pergunta, quem fará?

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Gráfico que mostra a contribuição percentual do setor da construção para o consumo de energia (esquerda) e CO2 (direita). Fonte: Arquitetura 2030

2. As ferramentas para influenciar o desempenho do edifício agora existem – e são rápidas, robustas e fáceis de aprender.

Há algum tempo eu poderia dizer que eu não tinha as ferramentas ou o conhecimento certo para acompanhar o desempenho durante o processo de design. Este não é mais o caso. Uma infinidade de ferramentas que abrangem dinâmica de fluidos computacional, energia e análise de luz natural (para mencionar alguns), estão agora disponíveis para os profissionais. Não basta confiar na intuição sobre os resultados baseados em evidências.

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3. Podemos coletivamente aumentar nossas habilidades e alcançar melhores resultados de design.

Ao longo de nossas vidas profissionais (e pessoais), constantemente aprimoramos nossas habilidades e habilidades, porque a educação continuada e o desenvolvimento é a forma como permanecemos relevantes e permanecemos verdadeiros profissionais. Na minha humilde opinião, usar nossas habilidades para impactar positivamente os edifícios e espaços em que vivemos e a terra que ocupamos é um privilégio que devemos exercer.

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Não seria ótimo se priorizássemos grandes projetos que traduzissem do papel para a realidade edifícios que são bonitos, aptos para uso, de alto desempenho, recursos eficientes e resistentes? É um projeto ambicioso, mas que nós, como solucionadores de problemas, estamos bem equipados para abraçar e executar ao longo do tempo.

 

fonte

Como utilizar o Google Earth para projetos de arquitetura?

Um arquiteto de talento precisa de um lápis, uma régua e um papel para criar. Mas, mesmo que isso seja o suficiente para elaborar bons projetos de arquitetura, a tecnologia é uma aliada do profissional que quer praticidade e eficiência no seu trabalho, além de uma boa apresentação para o cliente.Um grande exemplo disso é o Google Earth, usado como suporte para projetos de arquitetura no mundo inteiro.

Você ainda não usa? Então é hora de saber tudo o que você precisa para começar:

O começo: o que é e como funciona o Google Earth

O Google Earth é um dos principais esforços da gigante de busca ainda em seus primeiros anos de expansão. O software foi lançado no início dos anos 2000, a partir da montagem de diversas imagens de satélites e um poderoso sistema para gerar um mapa completo do nosso planeta.

Desde então, o Google Earth recebeu diversas melhorias como histórico de imagens, informações de tipografia e o famoso Street View, que nos permite passear por ruas como se estivéssemos lá.

Para utilizá-lo, fazendo o download da versão padrão ou a Pro, que também é gratuita, com funções úteis para profissionais de várias áreas, principalmente da engenharia e arquitetura.

Google Earth para projetos

Diferenças entre Google Earth e Google Maps

Você deve usar bastante o Google Maps e ter a mesma dúvida que a maioria das pessoas: qual é a diferença entre os dois?

A empresa americana decidiu separar os dois produtos pela natureza de uso de cada um:

  • Google Maps: O Maps é uma versão voltada para a procura de informações, totalmente integrada ao buscador do Google. É focada no público geral que precisa encontrar endereços, rotas e pesquisar sobre estabelecimentos comerciais.

  • Google Earth: O Earth possui um caráter mais profissional, com informações mais detalhadas de topografia, estruturas e simulações para ajudar principalmente quem trabalha com planejamento, projetos e construção.

Por isso, se você ainda não utiliza o Google Earth em seus projetos de arquitetura, pode estar perdendo uma grande quantidade de informações relevantes que o Maps não disponibiliza.

Mudando a vista: as vantagens de usar o Google Earth em projetos de arquitetura

Mas quais são realmente as vantagens de usar o Google Earth na hora de projetar? Nós separamos algumas características importantes desse software que facilitam muito a vida de um arquiteto:

Medição de áreas

O Google Earth tem uma ferramenta de medição precisa para conhecer a fundo o terreno que vai receber o projeto, no caso de alguma dificuldade ou empecilho que te impeça de obter essas informações.

Com a medição ponto a ponto, é possível calcular a área de qualquer espaço, por mais irregular que seja e independente do seu tamanho.

Informações sobre topografia

Além das dimensões, é possível coletar diversas informações sobre a topografia do terreno ao utilizar o Google Earth.

Ele pode ser usado para prever altimetria, obstáculos naturais e até a incidência de luz solar ao longo do dia, dados que facilitarão seu trabalho na hora de projetar.

Criação de maquetes virtuais

O Google Earth permite que você exporte seções de terreno para programas de projeção 3D e também que importe suas maquetes virtuais para dentro do mapa.

Com isso, é possível uma visualização precisa e realista do projeto, tanto para corrigir possíveis erros quanto apresentá-lo ao cliente.

Passeios virtuais

E ainda na área da apresentação, você pode usar o Google Earth para passear pelo local e mostrar como ficará o resultado final.

Demonstrar a sua ideia de forma fotorrealista e em diversos ângulos é um grande fator incentivador de compra para o cliente leigo que tem dificuldades em imaginar espacialmente o projeto.

Hora de projetar: dicas para utilizar o Google Earth para seus projetos

Mas como aproveitar essas vantagens no dia a dia do seu trabalho? Nós temos algumas dicas para que você comece a se ambientar e introduza o software no seu processo de criação:

 

Google Earth para projetos

Baixe imagens de alta resolução

A primeira grande vantagem da versão Pro gratuita do Google Earth é a possibilidade de extrair e salvar imagens de até 4800 x 3200 pixels.

Assim, você pode fotografar o local para onde projeta de diversos ângulos, pegar detalhes das construções em volta ou de certas características de terreno.

Com tantas informações em mão, fica mais fácil se inspirar e encontrar as melhores soluções de projeto.

Faça vídeos em HD de maquetes virtuais

É muito fácil criar vídeos no Google Earth Pro para apresentar projetos e maquetes virtuais. Basta criar um roteiro na seção “Lugares”, clicar no ícone de câmera no menu superior e começar a gravar.

Essa é uma solução prática e elegante para demonstrar uma maquete virtual em reuniões, apresentações e congressos, e ainda é possível adicionar uma narração em tempo real.

Importe terrenos do Google Earth para o SketchUp

A forma que os arquitetos no mundo todo mais utilizam para incluir o Google Earth em seus processos criativos é em parceria com o SketchUp. O software de projeção e modelagem de maquetes 3D importa nativamente e em segundos qualquer área ou terreno destacado.

Para isso, basta abrir o Google Earth, enquadrar a área que você deseja importar e clicar no botão “Obter exibição atual”. Pronto! A mesma vista que você escolheu estará incluída em seu projeto do SkecthUp.

Veja neste video a utilização do Geolocalização do Google Earth para estudo de implantação paineis solares no SketchUp.

Crie curvas de nível a partir do Google Earth para projetos

E você ainda pode aproveitar as informações de topografia para criar curvas de nível no seu projeto feito pelo SkecthUp.

Você só precisa ativar a opção de terreno, criar uma pilha de planos que cubram todo o modelo e, no menu do botão direito do mouse, escolher a opção “Interseção com o modelo”.

O resultado final pode ser exportado em DWG para recriar o terreno e ser reutilizado em seu projeto.

Essa é apenas uma introdução sobre tudo o que o Google Earth pode fazer na hora de criar projetos de arquitetura. O que você está esperando para experimentar?

Nenhum software substitui o talento de um arquiteto, mas facilita muito o seu trabalho e economiza tempo. E se você pensa assim também, então compartilhe esse artigo com seus colegas de profissão!

 

TAMBÉM QUERO ESCREVER PARA A TOTALCAD! COMO FAZ?

Tem algum assunto legal sobre o Sketchup, Vray, Arquitetura, Design e gostaria de publicar aqui no blog da totalcad? É fácil, só mandar um e-mail para blog@totalcad.com.br que te daremos as instruções e seu texto poderá ser publicado aqui com todos os créditos

Software 3D para Arquitetura – Como tem revolucionado o mercado?

Enquanto a arquitetura continua sendo a profissão de importância e expressão de estilo que sempre foi, a forma de projetar está sempre mudando para acompanhar e aproveitar as novas tecnologias.

Os softwares 3D para arquitetura são um exemplo disso. Conhecer e saber como utilizá-los é uma grande vantagem profissional que um arquiteto deve adquirir para atender melhor e conquistar mais clientes.

Você já incorpora esses programas aos seus projetos? Para ajudar, nós criamos este artigo com tudo o que você precisa saber sobre o assunto.

Uma nova forma de projetar?

Réguas, esquadros, folhas de papel — esses são todos os instrumentos com destino certo: um museu do arquiteto. E não vai demorar muito!

Os softwares 3D para arquitetura trouxeram uma nova dimensão que o papel não pode dar, além de agilizar cálculos, simulações e dar uma previsão do resultado final que não existia antes.

Os arquitetos terão que se adaptar completamente a essa mudança se pretendem continuar relevantes e disputar clientes com vantagem comercial.

Seus clientes estão mais informados, têm opiniões mais fortes e exigem muito. Se você não acompanhá-los, é questão de tempo para ficar para trás.

Por que investir em softwares 3D para arquitetura?

Tratando-se de você, um funcionário seu ou um freelancer que você contratou, é preciso investir em aquisição e aprendizado de softwares 3D para se manter à frente dessa tendência.

Para entender melhor, listamos a seguir algumas razões pelas quais eles podem mudar a forma como você pratica sua profissão e vende seus projetos:

Para criar projetos mais realistas

Independentemente da complexidade e capacidade do software, a grande vantagem do uso de programas 3D é criar projetos que se aproximam mais do resultado final.

Como isso é feito? Com texturas, materiais e controle de iluminação. Os ganhos estão nas duas pontas: na hora de projetar, você tem uma visão instantânea de escolhas e alterações para identificar problemas e soluções; na hora de vender, você tem uma simulação mais inteligível e atraente para apresentar.

Para ganhar praticidade na hora de projetar

Vamos falar mais detalhadamente dessas duas pontas da sua profissão. Os softwares 3D para arquitetura são grandes ferramentas para facilitar o seu trabalho desde o início.

Mesmo falando de três dimensões, é importante salientar que esses programas têm todos os recursos para a criação de plantas. Dessa forma, você fica livre de toda a preparação manual e os instrumentos que citamos lá em cima (que, inclusive, já podem ir para o seu museu particular).

A praticidade no planejamento significa mais disponibilidade para pegar trabalhos maiores e mais frequentes, principalmente se você não tem ainda como investir em uma equipe maior.

Para reduzir custos

A principal forma que um arquiteto tem para reduzir custos é diminuir o tempo gasto projetando sem perder qualidade. Tempo é dinheiro — você vive essa realidade todos os dias.

Além da economia de material, com softwares 3D você projeta mais rápido e ainda ganha em apresentações mais realistas, reduzindo custos e agregando valor ao mesmo tempo.

Para criar móveis com o seu estilo

Uma vantagem desses softwares são as ferramentas que você ganha para conceber móveis e outros elementos mais customizados, seja na arquitetura, seja no design de interiores.

Com mais controle, você tem mais capacidade de exercer seu estilo e sua criatividade. Com o avanço da tecnologia de impressão 3D, aprender a usar as ferramentas hoje pode se tornar um grande trunfo artístico e comercial no futuro.

Para atrair emocionalmente o cliente

Como dissemos, o investimento de profissionais em softwares 3D para arquitetura chega até a outra ponta, no fim do processo de projeto e venda.

Há muito pouco tempo, os projetos arquitetônicos eram plantas, algumas vistas ilustradas e muita imaginação. Portanto, uma das grandes barreiras na hora de vender era a capacidade do cliente de imaginar.

Com projetos tridimensionais, é possível passear pelos ambientes, analisar detalhes de ângulos realistas e simular como tudo se comportará no espaço quando pronto.

Ao colocar o seu cliente dentro do projeto, é possível criar um laço emocional e uma expectativa do futuro que, geralmente, são decisivos na hora de fechar negócio.

Quais os melhores softwares 3D para Arquitetura no mercado?

Agora que você sabe a importância desses softwares para um arquiteto no mercado atual, é hora de conhecer as suas opções. Mas lembre-se: o importante para escolher em qual deles investir deve ser um equilíbrio entre recursos, facilidade de uso e preço.

AutoCAD

Interface Autocad Software para Arquitetura 3DO AutoCAD é um dos softwares mais usados no mundo e também oferece um módulo 3D em sua versão completa.
A vantagem de sua popularidade é a grande quantidade de documentação, com aulas, tutoriais e dicas de uso. Basta uma pesquisa rápida na internet.

Sua maior desvantagem é exigir computadores potentes, além do preço salgado para a versão completa.

Além disso o AutoCAD consagra-se como uma ótima ferramenta 2D porém não tem uma das melhores experiencias de uso para o 3D.  Se você já utiliza o Autocad, há uma alternativa similar e mais econômica – conheça aqui o ZWCAD. 

Vectorworks

Interface Vectorworks Software para Arquitetura 3DO Vectorworks se destaca por dar mais liberdade criativa ao arquiteto. É uma boa ferramenta para experimentar seu estilo, mas não muito recomendado para produção em larga escala, já que não é tão prático quanto as outras opções.

A criação dos desenhos de projetos pode ser feita simultaneamente em 2D e 3D o que permite visualizar e editar os modelos de projetos com facilidade.

Apresenta uma boa qualidade nas plantas humanizadas e seu 3D funciona; não é tão complexo quando o Autocad, mas também não é tão fácil quanto o SketchUp. 

Entre as desvantagens está a pouca mão de obra no mercado, dificuldade em encontrar “blocos” prontos e a pouca comunicação nativa com outros escritórios (visto que é uma plataforma menos utilizada).

REVIT

Interface Revit Software para Arquitetura 3DO Revit é um dos mais difundidos no mercado, por ser desenvolvido pela Autodesk, mesmo fabricante do AutoCad..

Lê arquivos gerados nos programas específicos de estrutura (Revit Structure) e instalações (Revit MEP), agilizando a coordenação e compatibilização dos complementares.

Segundo a Autodesk, os diversos formatos de publicação e de exportação possibilitam que as informações criadas e gerenciadas sejam disponíveis em aplicativos de visualização, fornecidos gratuitamente.

A limitação para trabalhar com arquivos muito grandes, a relativa escassez de ferramentas de desenho e o tempo gasto para criar os elementos da sua biblioteca são as maiores desvantagens do Revit, além do maior custo em comparação com as demais soluções.

ArchiCAD

Interface Archicad Software para Arquitetura 3DO ArchiCAD é um concorrente do Revit feito com foco no BIM . Suas grandes vantagens são a interface intuitiva e a forma de interligar plantas automaticamente em um único arquivo. Possui uma boa maturidade no mercado e ampla biblioteca disponível. Como limitação, falta-lhe potência para trabalhar com projetos ou geometrias mais complexas.

Assim como as outras opções, seu preço também é um pouco salgado, mas é um investimento se você se adaptar melhor com essa solução.

SketchUp

Interface Sketchup Arquitetura 3DO SketchUp é o software 3D mais utilizado no mundo por ser uma opção mais leve e acessível financeiramente. 

Possuí a maior biblioteca de “blocos” e “componentes” 3D gratuita do mundo, o que aumenta a produtividade por facilitar a criação de projetos 3D precisos. Além disso, possui ferramentas de apresentação de plantas em 2D paramétricas e de fácil utilização (confira aqui).

Além disso, o SketchUp é considerado o mais fácil de aprender entre eles, por ser flexível e ter interface bastante intuitiva, tanto que possui até aplicativos para iPad, iPhone e celulares Android.

Sua facilidade de criação e modelagem fazem do Sketchup uma ferramenta importante no processo da concepção do projeto e integra-se perfeitamente com outros softwares BIM como o Archicad e o Revit.

A tecnologia vem mudando a prática de todas as profissões, e isso não é diferente para o arquiteto. Essa não é uma questão de deixar estilo, criatividade e ponto de vista de lado, mas usar softwares 3D para arquitetura como ferramentas que deixam ainda mais evidente a sua marca na hora de vender um projeto ao cliente.

Está pensando em assimilar essa nova forma de criar projetos na sua carreira profissional? Então entre em contato conosco! Com certeza nós podemos ajudar.

 

TAMBÉM QUERO ESCREVER PARA A TOTALCAD! COMO FAZ?

Tem algum assunto legal sobre o Sketchup, Vray, Arquitetura, Design e gostaria de publicar aqui no blog da totalcad? É fácil, só mandar um e-mail para blog@totalcad.com.br que te daremos as instruções e seu texto poderá ser publicado aqui com todos os créditos 🙂 


 

4 dicas para impressionar o cliente na apresentação de projetos

OBS.: Desde 2019, licenças vitalícias de SketchUp não são mais comercializadas, fazendo assim com que a opção de licenciamento passe a ser anual para todos os usuários que decidirem atualizar o software.


Uma das principais maneiras de atrair a atenção do cliente e mostrar a qualidade do seu serviço é a apresentação de projetos. Encontrar uma maneira cativante e de qualidade pode ser o que falta para alavancar o seu escritório e consolidar sua carreira.

Os arquitetos, por exemplo, utilizavam maquetes e desenhos em papel para realizar as apresentações. Mas o avanço tecnológico modificou isso.

É válido lembrar, porém, que nem tudo são flores. Alguns clientes têm sérias dificuldades de compreender um projeto 2D ou uma prancha técnica. O que fazer então? Como realizar uma apresentação de qualidade e que seja extremamente atraente para o cliente?

Leia este artigo e veja 4 dicas para impressionar o cliente na apresentação de projetos!

1. Organize suas ideias

O primeiro passo para criar uma apresentação de projetos de sucesso passa pela organização das ideias. Certamente, existem diversos pontos que você deve abordar na apresentação, mas eles podem ser mais bem aproveitados caso se tenha uma sequência lógica de exposição.

Além do básico esquema de começo, meio e fim, uma apresentação de projetos deve focar alguns pontos específicos. Na introdução, por exemplo, é interessante mostrar para o cliente as principais funções do projeto e relembrá-lo do motivo pelo qual o projeto está sendo criado, ou seja, as necessidades que o projeto vem resolver.

No meio da apresentação, você pode focar um pouco mais os detalhes do projeto, todas as suas funcionalidades e diferenciais. Mostre o que torna o seu projeto especial e diferente dos demais concorrentes. É interessante, também, recapitular quais eram os objetivos do projeto e de que forma eles serão solucionados no seu empreendimento.

Já na conclusão, a dica é fazer um gran finale. Pense em uma maneira de surpreender o seu cliente, mostrando que ele jamais se arrependerá de contratar os seus serviços. Use sua criatividade, sem esquecer das peculiaridades de cada cliente.

2. Seja claro e objetivo

É válido lembrar que “um projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo” (PMBOK). Sendo assim, muitas vezes, os clientes ou investidores dos projetos são leigos no assunto, desejando apenas saber como a sua solução vai resolver o problema em questão.

Dessa forma, realizar uma apresentação com vários termos técnicos apenas dificultará o entendimento do seu projeto. O ideal é utilizar a linguagem mais simples possível, facilitando a compreensão de todos os envolvidos.

Outro ponto interessante é realizar um passo a passo de sua pesquisa, mostrando como você chegou àquela solução, além de evidenciar todo o processo criativo. Fazendo isso, você verá um maior interesse de seus clientes e conseguirá destacar toda sua qualidade e competência.

3. Utilize softwares 3D

Utilizar softwares 3D na concepção e, consequentemente, na apresentação de projetos é uma opção que já está sendo muito utilizada por alguns escritórios de arquitetura. Isso posto, é necessário que você se atualize e comece a utilizar esse tipo de software em seus projetos.

Alguns arquitetos reclamam de que os softwares 3D são muito caros e impedem a criatividade dos profissionais, por serem um tanto quanto rígidos e engessados. Porém, é interessante afirmar que existem opções, como o SketchUp, que podem transformar com rapidez suas ideias do 2D para o 3D.

Além disso, o SketchUp, o software para arquitetura mais utilizado no mundo, é financeiramente acessível, bastante intuitivo e fácil de usar, além de ser leve e não exigir computadores de última geração. Sua simplicidade e flexibilidade permitem alterações profundas no conceito do projeto, e ele pode ser integrado com demais softwares (inclusive na metodologia BIM).

Outra vantagem é que o SketchUp tem app para iPad e smartphone, permitindo o acesso de qualquer lugar. Porém, é fundamental que você saiba utilizar corretamente o software, por isso tire o máximo de proveito do suporte técnico local e treinamentos oferecidos peça sua empresa fornecedora, esteja atento também a toda a linha de softwares que se comunicam com o SketchUp ou a opção que você estiver utilizando em seu escritório, aumentando, assim, a sua chance de sucesso em suas apresentações.

maquete eletrônica

4. Use a realidade virtual para apresentação de projetos

Além do uso de softwares 3D nas apresentações de projetos, existem outras inovações e tecnologias sendo empregadas para impressionar os clientes e agregar mais valor às apresentações. A realidade virtual, também conhecida como VR, veio para ficar.

Ao empregar essa nova tecnologia, será possível permitir que seus clientes realizem tours virtuais em VR. Assim, eles poderão perceber os conceitos arquitetônicos e as respectivas funcionalidades presentes em seus projetos.

A VR permite que o usuário seja capaz de andar pelos ambientes do projeto, tendo a sensação de que o projeto já está finalizado. Essa tecnologia representa um avanço considerável, pois, além de demonstrar o projeto utilizando um software 3D, você pode “fornecer” uma experiência ao cliente, como se ele já estivesse presente na edificação final.

Outra vantagem em se utilizar a realidade virtual se encontra na disposição de móveis e equipamentos. Caso o usuário deseje analisar outras opções de posicionamento de alguns móveis, basta que você realize as alterações no software e, por meio da VR, mostre para o cliente como ficaria o projeto final.

Você deve estar pensando: “O recurso de realidade virtual deve exigir inúmeros equipamentos de alta tecnologia”. Pois temos o prazer de dizer que você está enganado. Para utilizar a realidade virtual, é necessário apenas usar um software de renderização (como o V-Ray) que seja compatível com diversos softwares 3D do mercado, comoSketchUp Pro e o 3D Studio Max.

Esses softwares são capazes de transformarem modelos 3D em imagens fotorrealistas com extrema perfeição e qualidade, sendo responsável por grandes sucessos de Hollywood com trabalhos de animação super-realistas e efeitos especiais.

Dentre as inúmeras vantagens de se utilizar a realidade virtual na apresentação de seus projetos, destaca-se a qualidade das imagens geradas. Com elas, é possível conferir os ambientes internos, definir o melhor aproveitamento dos espaços e, ainda, ter a sensação de que o projeto já está finalizado.

Apresentações de projetos podem ser chatas e monótonas, dificultando a venda de seus projetos. Para impressionar seus clientes, é imprescindível que você siga uma linha de raciocínio coerente, com ideias claras e objetivas. Além disso, utilizar softwares 3D, agregando a realidade virtual, pode ser um grande diferencial.

A experiência de se transitar por uma edificação muito antes de ela ser construída será única e inovadora, permitindo que seus clientes fiquem maravilhados com a sua apresentação, comprovando, assim, sua competência e qualidade. Dessa forma, será mais fácil adquirir novos projetos, expandir sua marca e consolidar seu nome no mercado.

Veja uma simulação da utilização do Óculos VR com VRay.

E então, o que achou de nossas dicas? Acredita que seja possível impressionar seus clientes na apresentação de projetos? Tem alguma dúvida? Deixe sua opinião nos comentários e participe do nosso blog!

TAMBÉM QUERO ESCREVER PARA A TOTALCAD! COMO FAZ?

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FutureHAUS: Uma hipotética casa do futuro derivada de pesquisas reais

OBS.: Desde 2019, licenças vitalícias de SketchUp não são mais comercializadas, fazendo assim com que a opção de licenciamento passe a ser anual para todos os usuários que decidirem atualizar o software.


Todos os dias vemos vídeos incríveis de casas conceito futuristas. Semana passada, vi um “pod flutuante” em que você poderia viver dentro. O quarto estava debaixo d’água e a sala de estar estava em cima. Alguns anos atrás, alguém na equipe do SketchUp assistiu a este vídeo (ative as legendas automáticas em português) o que os levou a fazer uma Wikihouse fabricada digitalmente.

Gostamos muito desses conceitos insanos, ridículos e projetivos do futuro. Por não serem limitados por orçamentos, normas de design e demanda do consumidor; eles permitem que apenas a criatividade de qualquer pessoa seja suficiente para produzir ideias surpreendentes.

Mas o que achamos verdadeiramente fascinante, no entanto, são novas e visionárias ideias que podem realmente se tornar realidade. Reimaginar e projetar um conceito é bastante difícil. Quando pessoas vão além e mostram que sua ideia pode funcionar no mundo real. Nós realmente respeitamos isso.

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Isso nos leva a FutureHAUS. Nos últimos anos, o pessoal da Virginia Tech tem imaginado a casa do futuro. Eles estão repensando como uma casa é construída, como vivemos nela, como nós interagimos com ela. Mas ao invés de ideias insanas de pods flutuantes e camas de congelamento criogênico, a Virginia Techtem tido uma abordagem muito mais pragmática. Vejam o que Joe Wheeler, o professor por trás deste projeto pode nos dizer sobre o projeto (você pode acionar as legendas automáticas do youtube):

Como podem ver, esta equipe reimaginou integralmente o conceito de casa em algo totalmente futurista, mas muito familiar para se viver dentro. Este conceito é tão real que Joe já vendeu uma casa física construída neste sistema. É sério! Joe comprou algumas terras e construiu uma casa no estilo “cartucho” em um mês em um armazém, em seguida, instalou-a no local e, em algumas semanas,vendeu o projeto com lucro. Mesmo antes que essa ideia tenha sido plenamente realizada, o conceito foi comprovado. Eu mencionei que eles usaram o SketchUp em quase todas as fases do processo de design?

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É claro que nenhuma boa ideia ganha vida sem adversidades consideráveis. Depois da incrível visita do pessoal do SketchUp à Virginia Tech há alguns meses atrás, recebemos algumas más notícias. O armazém onde o projeto FutureHAUS foi armazenado pegou fogo e o programa perdeu todos os materiais do projeto.

Mesmo que o material físico tenha se perido, como o Joe diz: “o conhecimento ainda está lá.” Os que conhecem Joe e seu projeto sabem que o FutureHAUS vai voltar melhor do que nunca. A equipe do SketchUp vai tentar ajudá-los de qualquer maneira que puder, e todos nós desejamos-lhes muito sucesso em seus novos modos de redesenhar, reconstruir e reimaginar como casas podem ser.
fonte

Afinal, o que é norma NBR 15575 de desempenho na arquitetura?

Norma de desempenho na arquitetura, NBR 15575

Recentemente, o nível de exigência dos clientes do mercado da construção civil aumentou consideravelmente. O boom do mercado imobiliário dos últimos anos foi um dos grandes responsáveis por essa mudança de panorama.

No ano de 2013, entrou em vigor a nova Norma de Desempenho de Edificações (NBR 15575), com atualizações importantíssimas para garantir a qualidade e a segurança das obras e edificações.

A norma estabelece algumas exigências no quesito de conforto e qualidade, em cada um dos sistemas que compõem uma edificação: estrutura, vedações, pisos, instalações e coberturas.

A NBR 15575 é a primeira norma a tratar da qualidade dos produtos da construção civil, bem como a sua utilização pelos consumidores. É válido afirmar que esta norma está se tornando um dos principais indicadores de desempenho de uma edificação, certificando assim sua excelência.

Desta maneira, pode-se dizer que os arquitetos também precisam se atentar a esta nova regulamentação. Afinal, o que é norma de desempenho na arquitetura? Continue a leitura deste post e descubra!

Mudanças para a arquitetura

A aplicação da norma de desempenho na arquitetura também se alterou. Os projetos realizados pelos arquitetos devem trazer as principais informações sobre os níveis de desempenho esperados dos sistemas construtivos (nível mínimo, intermediário ou superior).

Além disso, os projetos também devem contar com indicações relativas à vida útil da edificação e a previsão das manutenções periódicas. Assim, os consumidores poderão se programar para realizar as manutenções, dando a devida importância a esta etapa, diferentemente do que ocorria no passado.

Outra mudança na norma de desempenho na arquitetura se dá pela necessidade de conter nos projetos a orientação solar, áreas de abertura, sombreamento nas janelas de dormitórios e outros dados que podem ser determinantes para que o cliente saiba exatamente o que está adquirindo.

Divisão de responsabilidades com a norma de desempenho

A norma de desempenho das edificações apresenta algumas vantagens quando o assunto é responsabilidade. Por meio dela, é possível realizar a divisão correta de responsabilidades entre projetistas, construtores, usuários e, até mesmo, os fabricantes.

A NBR 15575 determina os níveis de segurança, conforto e resistência que cada um dos sistemas deve apresentar.

Assim, caso haja um produto empregado em determinado local, que não atenda os requisitos mínimos de usabilidade, o fornecedor será o responsável, isentando o arquiteto e os demais envolvidos.

Essa divisão de responsabilidades se torna fundamental que o arquiteto possa executar seu serviço tranquilamente, focando no que realmente importa e não perdendo tempo com problemas que não estão ao seu alcance.

Conceitos de desempenho na NBR 15575

Existem alguns conceitos de desempenho contemplados pela NBR 15575, já que a norma estabelece critérios técnicos para o uso de uma edificação.

O desempenho acústico, a durabilidade da edificação, a garantia das principais peças e a sua vida útil são alguns dos indicadores que devem respeitar um nível mínimo de aceitabilidade.

Numa parede, por exemplo, a estrutura não pode apresentar trincas, rachaduras ou outras falhas após ser submetida a certo impacto.

Em termos de vedação, as paredes devem propiciar a redução da temperatura interna, frente à temperatura externa. As paredes também devem conter proteção acústica, abafando os sons externos.

As coberturas devem ser resistentes contra o fogo durante um período de tempo predeterminado. As tubulações não devem estar escondidas e devem suportar até cinco vezes o seu peso, evitando o rompimento e os possíveis transtornos ocasionados por este problema.

Existem outras situações que a norma de desempenho estabelece critérios, buscando sempre a melhor utilização possível por parte dos usuários.

Pode-se dizer, inclusive, que os critérios estabelecidos pela norma visam assegurar a qualidade e a melhor praticidade da construção.

Além do desempenho quanto ao uso, a norma também estabelece parâmetros que buscam evitar situações de risco, medindo a segurança do imóvel.

Também existem critérios em termos de sustentabilidade e a habitabilidade, como o desempenho lumínico, a funcionalidade e a acessibilidade do imóvel como um todo.

Aplicando a norma

Você deve estar pensando: como verificar se todos esses indicadores e critérios estão sendo cumpridos? Como garantir se a edificação proporciona a melhor usabilidade possível para os usuários?

Existem diversos testes que visam garantir que a norma foi devidamente cumprida. Para garantir o isolamento acústico, por exemplo, são realizados ensaios em laboratórios.

Já as esquadrias devem ser testadas dentro do sistema de vedação vertical, para requisitos como estanqueidade e outros.

No âmbito da estanqueidade, deve-se ainda certificar que a edificação seja estanque às fontes externas de iluminação, provenientes de água de chuva, umidade do solo e do lençol freático.

Os pisos e áreas molhadas, como banheiros e áreas descobertas, não podem permitir o surgimento de umidade.

No caso de lajes, é necessário colocar uma lâmina d’água, durante certo tempo, em que não pode haver infiltrações e outros problemas.

Portanto, pode-se afirmar que todos os indicadores preconizados contemplam quais os testes que devem ser realizados em cada parte da edificação.

Sendo assim, a sua aplicação torna-se simples e efetiva para arquitetos e demais profissionais da construção civil.

Use a tecnologia ao seu favor

Uma maneira de facilitar a vida do arquiteto em termos de uso da norma de desempenho é o uso da tecnologia. A adoção de softwares, como o SketchUp, por exemplo, pode ser extremamente útil.

A metodologia BIM pode ser utilizada em consonância com o SketchUp para o desenvolvimento e a apresentação de projetos 3D.

Além disso, o seu uso é fácil e intuitivo, permitindo que o profissional se antecipe a possíveis problemas que só poderiam ser percebidos na fase de execução.

norma de desempenho na arquitetura, nbr 15575

Quando se pensa na norma de desempenho na arquitetura, o uso desse tipo de tecnologia é extremamente importante, pois facilita a determinação de alguns critérios de usabilidade e parâmetros que visam o melhor uso da edificação.

Porém, para se empregar a tecnologia da melhor forma possível, é necessário contar com empresas especializadas. Já existem no mercado empresas que fornecem softwares para engenheiros e arquitetos focados em desenhos em 3D.

Desta forma, será possível que o arquiteto desenvolva os melhores projetos possíveis para seus clientes, certificando que estes cumprirão o que é estabelecido na norma de desempenho e possam superar as expectativas dos futuros clientes.

É válido lembrar que o atendimento da norma de desempenho é um requisito obrigatório para os profissionais da construção civil. A não aplicação, além de ser passível de processos jurídicos, poderá representar alguns riscos para os usuários.

Diante disso, fica claro que a norma de desempenho na arquitetura representa um novo requisito que deve ser avaliado pelos profissionais que almejam o sucesso.

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