Como plotar no AutoCAD e ZWCAD principais softwares para projetos

Uma questão que faz os profissionais usuários de plataformas CAD quebrarem a cabeça e a perderem muito tempo é a hora da impressão de um desenho, saber de maneira correta a como plotar no AutoCAD – autodesk inc – ainda é uma tarefa complexa para diversos usuários.

Talvez, todos já passaram pela situação de não conseguir deixar o desenho com os pesos gráficos ideais, aquele hatch com a cor diferente ou falhado e muitas vezes com a escala errada em uma folha gigante não é mesmo?

Saber criar um arquivo e deixar a impressão incrível, nunca foi uma tarefa fácil, mas a totalCAD criou um tutorial explicando passo a passo, seguindo esse procedimento os problemas com impressão, farão parte do passado e a vida será muito mais feliz.
Acompanhe esse post até o fim e aprenda através de vídeos e imagens a como plotar no autocad projetos de extrema perfeição.

Como plotar no Autocad 

Para plotar seus projetos com extrema qualidade requer um passo e boas praticas devem ser levadas em consideração para fazer uma boa impressão saiba quais abaixo.

  • Entender o que são pesos gráficos.
  • Utilizar os recursos de cores e layers.
  • Configurar um estilo de impressão.
  • Configurando o Layout para plotagem (PDF, PLT, JPEG, PNG, impressão direta)
  • Estabelecer um dimensionamento das folhas para impressão
  • Determinar uma escala para seu desenho (Viewport)
  • Imprimir

Essas configurações são para softwares CAD mais conhecidos como o AutoCAD e o ZWCAD mas também pode ser consideradas para outras plataformas de cad.

planta pavimento
Planta pavimento tipo – Plotagem

Pesos gráfico, espessura de linhas ou Penas

O que são pesos gráficos?

Os pesos gráficos são as diferenças de espessuras entre linhas de um desenho. Essas espessuras são determinadas em função daquilo que ela representará. Nas plantas baixas temos inúmeras situações, cujas espessuras devem ser representadas de maneira heterogênea. Por exemplo a alvenaria terá uma espessura maior em relação a espessura do piso.

Muitos conhecem essa diferenciação como “Penas”, pois nos tempos mais primórdios dos desenhos técnicos, os profissionais realizam os projetos a mão livre, e durante os processos de acabamentos dos desenhos, precisavam diferenciar cada espessura, elas eram feitas com bicos de penas, mergulhados no nanquim, para cada linha um bico diferente.

Claro que isso era um trabalho minucioso e de extrema habilidade dos profissionais envolvidos.

Agora que já entendemos a importância do peso gráfico para um desenho técnico vamos entender como são feitos nos softwares CAD.

espessura das linhas
Espessura das Linhas (fonte totalCAD)

Para que serve as cores no CAD?

Nota-se que a maioria dos desenhos da plataforma CAD são coloridos, mas por quê?

Planta pavimento tipo – CAD (fonte: totalCAD)

O CAD precisa entender o que cada linha representará, e a melhor forma de comunicação com o software é através das cores.

Assim para que a impressão tenha o peso gráfico, é necessário indicar que determinada cor representa uma espessura, seja ela mais fina, ou mais grossa.

Select Color ZWCAD (fonte totalCAD)

Na imagem acima estão representadas as Cores em um software CAD, existem inúmeras variações, mas a cores mais utilizadas são as que estão em destaque.
Pois são utilizadas na maioria dos projetos e a comunicação entre disciplinas de projetos fica mais fácil.

Na tabela abaixo estão representas as cores no CAD e alguns exemplos do que elas podem representar:

tabela de cores
Tabela de Cores

Comandos:
Para acessar as cores do CAD basta digitar na barra de comando “Color”.

como colorir linha no autocad

Como configurar os Layers?

Depois de entender melhor a função dos pesos gráficos e a importância das cores no desenho CAD.
Existe um recurso que ajuda muito os usuários na organização dos seus desenhos.
 

São os layers, mas o que Layers tem a ver com plotar no cad AutoCAD e ZWCAD?

layers no zwcad
Ícones dos Layers no ZWCAD (fonte totalCAD)

Fundamentalmente o layer não pode ser descartado ao criar um arquivo dwg. Pois ele é a principal ferramenta de desenho organizacional do CAD, são equivalentes as sobreposições no desenho a mão livre. Além disso o layer tem a função de agrupar informações, sendo possível configurar o tipo de linha, a cor e até mesmo a espessura dessa linha.

Como citado anteriormente na imagem 5, as cores podem representar alguns objetos.

Por exemplo, Alvenaria, Textos, Cotas, Esquadrias, Estruturas, etc.
Entretanto para que seja possível alguma alteração, identificação e seleção desse objeto, a melhor opção é criar um Layer.

gerenciador de layer do zwcad
Gerenciador de Layer no ZWCAD

Na imagem acima está representado o gerenciador de layers, cujas modificações podem ser feitas de maneira prática e dinâmica.

Abaixo seguem as funções de cada item:

  • New Layer – Criar layers layers, de acordo com a necessidade do projeto.
  • Remove Layer – Permite a remoção de layer (Caso ele não esteja selecionado, caso esteja aplicado a algum objeto o sofware irá acusar)
  • Status – Mostra se o layer está selecionado ou não.
  • Name – Nome o qual o Layer foi determinado
  • On – Se o layer está ativado ou destivado
  • Freeze – Congelar o Layer ou descongelar
  • Locked – Bloquear o layer
  • Linetype – Tipo da linha
  • Lineweight – Espessura da linha
  • Plot Style – Representa a cor que será impressa
  • Plot – Nessa opção é definido o que será ou não impresso

Comandos:
Para acessar o gerenciador de layers do CAD e criar um layer, siga os procedimentos abaixo:

1 – Digite o comando “LA” ou clique no ícone
2 – Clique em New Layer (Nova Camada)
3 – Determine um nome para o Layer
4 – Escolha uma cor
5 – Clique em OK

gerenciar layer 

Configurar um estilo de impressão (CTB)

Após a determinação dos layers com as cores desejadas, basta configurar as espessuras das linhas para impressão.

Acesse o recurso Page Setup Manager, digite “pagesetup” na barra de comando. Depois clique em Modify, conforme a imagem abaixo:

Page setup manager (fonte totalCAD)

Existem algumas pré configurações  de CTB’s, mas nesse caso será criado um novo estilo de impressão. Na aba Plot Style table clique em New, siga o modelo abaixo:

Plot Style Table
(fonte: totalCAD)

Na janela a seguir selecione a opção “Create from Scratch
(Create a new print Style table from scratch), e clique em avançar.

Create From Scratch (Fonte: totalCAD)

Colocar um nome para o novo estilo de impressão. Lembre-se que pode ser criado quantos estilos for necessário.

Print Style Table Name (fonte: totalCAD)

Clique em Plot Style Editor

Quando a janela Print Style Editor estiver aberta configure como as cores serão impressas.

No lado esquerdo (Print Style) estão as cores, um total de 255 cores.

Já no lado direito (Style Properties) estão as cores e as espessuras, das linhas que serão impressas.

Normalmente as cores são configuradas como preta, mas algumas vezes é necessário deixar algo em destaque e configuramos essas cores conforme o layer.

Style Table Editor (fonte: totalCAD)

No exemplo acima foi determinado, que todos objetos na cor vermelha (Color1), serão impressos com 0,10mm em preto.
Contudo ainda será necessário configurar todas as cores, as quais estão sendo utilizadas no seu padrão.

Abaixo segue quadro com os dados.

Tabela de cores (fonte: totalCAD)

Após configurar todas as cores necessárias para o desenho, clique em OK e Concluir.

Lembre-se de conferir se no campo “Plot Style Table” está com o nome que criamos.

Plot Style Table
(Fonte: totalCAD)

Essa configuração criada pode ser utilizada em outros projetos e computadores, assim que criada o arquivo .CTB já fica automaticamente salvo em seu computador, para encontrar o arquivo.

Existem caminhos diferentes nos softwares CAD, mas na maioria esse arquivo fica da pasta “Plot Style Manager”, dentro dessa pasta estará todos os arquivos .CTB. 

Configurando o Layout para plotagem 

Como dito anteriormente, é impressionante o número de profissionais, que ainda não sabem imprimir/Plotar seus arquivos da maneira correta.
Um erro muito comum entre os arquitetos, engenheiros, cadistas e projetista, é imprimir seu arquivo diretamente do Model.

Muitas vezes criam folhas fora de padrão e tem que fazer a famosa “gambiarra” para que tenham uma impressão aceitável.
Contudo “seus problemas acabaram” a totalcad mostrará como é fácil configurar o Layout, para que sua impressão sai melhor que a encomenda e como plotar no autocad deixe de ser um grande desafio do seu dia a dia.

Após deixar seu desenho com as cores, layers e ctb configurados, sigam os procedimentos a seguir, que a nuvem negra sobre plotagem sumirá de vossas vidas. 

O primeiro consentimento que todos devem ter é: O model serve para desenvolver o projeto numa escala real de 1:1.

E o Layout para criar uma apresentação do seu desenho, projeto ou afins, de modo que o desenho fique numa escala que é possível imprimir num pedaço de papel.

Então Model para desenvolver o projeto.

E o Layout para apresentação.

O termo plotagem pode parecer estranho.
Contudo ele é muito comum no mundo dos cadistas, o nome vem de Ploter uma impressora grande, que realiza a impressão de folhas em diversos tamanhos.

O que deixa as ploters mais atraentes são a qualidade e precisão que elas têm ao imprimir o desenho.

Abaixo segue alguns modelos dos tamanhos das folhas.

Tamanho de Folhas (Fonte: ABNT 10068)

Entendendo o Layout

Quando um arquivo novo é aberto do CAD, normalmente vem com as abas de MODEL e LAYOUT.

Ao migrar do Model para o LAYOUT, existe a seguinte situação: Um fundo cinza, uma viewport e um retângulo branco com uma linha tracejada.

Layout 1 (Fonte: totalCAD)

Folha – Representa a área total da plotagem

Área de Impressão – Essa linha tracejada determinará o que aparecerá na impressão

Viewport – Janela de visualização do objeto criado no model, podendo ser escalonado da forma que for necessário.

Criando folha para impressão

Depois de abrir o LAYOUT, exclua a viewport que vem como padrão. E cria uma folha A3 (420X297mm).
Essa folha pode ser criada em qualquer lugar do LAYOUT, além disso podem ser criadas as margens e carimbos.

Viewport

Depois da criação da folha, crie a janela de visualização do objeto desenhado no model.

Para isso basta digitar na barra de comandos “Viewports” e aparecerá a seguinte janela:

Como criar Viewport no Autocad e ZWCAD

como criar view ports no autocad

Agora é necessário determinar uma escala para essa viewport, para isso clique duas vezes dentro dela. Note que as bordas ficaram mais espessas, nesse momento é necessário “conversar” com o CAD.

O primeiro comando que será utilizado é o Zoom “Z”, assim que o enter for pressionado o cad pedirá para que seja especificado a próxima função.

Nesse momento digite “S” (Scale) e pressione o enter novamente. Agora ele pede a especificação de escala, basta digitar 1000/100xp por exemplo, para que a sua janela de visualização fique na escala 1/100.
Lembrando que é permitido colocar qualquer escala, isso dependerá da necessidade do usuário.

Viewports Escala (Fonte: totalcad)

Plot

Em seguida ao escalonamento dos objetos dentro da viewport, é necessário criar ou determinar a área de impressão (imagem 19).
Existem alguma formas para chegar nesse recurso, aqui vão alguns:

Digite “Plot”+ Enter na barra de comandos, Ctrl+P, através do ícone entre outras formas.

Plot (Fonte: totalCAD)

A primeira questão a ser levada em consideração será, o tipo de impressão que o objeto terá.
Nessa janela abaixo, existem algumas opções como: PDF, PLT, JPEG, PNG e claro a impressão direto da impressora que escolhemos.

Ainda nela estarão configuradas todas as impressoras ligada ao seu pc, e, com certeza, é permitido instalar mais de uma impressora, além das próprias ploters.
Tenha calma, já estamos chegando ao fim desse processo de como plotar no autocad certamente isso valerá muito apena. Continue determinado!

Plot – Print Plotter
(Fonte: totalcad)

Na opção abaixo, serão configuradas as folhas conforme a plotagem escolhida.

Cada impressora ou formato acima possui um tipo de folha permite a impressão. 

Portanto sempre leve em consideração essas informações, pois será muito útil.

No paper pode-se criar folhas do tamanho desejado, contudo isso dependerá da impressora, a maioria das ploters imprimem no máximo com largura de 900mm e comprimento até acabar o rolo de papel.

Portanto se quiser criar qualquer folha dentro dessa limitação o CAD, permitirá. 

Quando são criados os pdf, o tamanho é ilimitado e pode ser criado do tamanho que quiser (mas lembre-se que a maioria dos projetos serão impressos).

Plot – Paper
(Fonte: totalcad)

Para criar o tamanho da folha que quiser siga os seguintes passos:

  1. Clique em properties (Propriedades)
  2. Procure Custom Paper Sizes, selecione e clique na janela abaixo em Add
  3. selecione Start from scratch e clique em avançar
    Coloque o dimensionamento necessário, e vá em avançar
  1. Nessa janela pode colocar todos os valores como 0, ou determinar o tamanho da margem (imagem 19)
  2. Escolha um nome para sua folha. Clique em avançar, depois em concluir e finalize com o OK.

Pronto agora já existe uma folha configurada no formato desejado.

Para finalizar a área de impressão em “Plot area” escolha a opção Window e selecione a área conforme o gif “Select Print Area” abaixo.

Não mexa na área de “Plot scale” afinal já foi definida a escala do objeto, pode apenas clicar em “Fit to paper” e o resultado tem que ser 1:1 igual a imagem abaixo.

Plot – Geral (Fonte totalCAD)

Depois que essas configurações estiverem prontas, basta clicar em OK, que o arquivo pdf, impressão, jpeg ou png, serão gerados na hora. 

Para gerar o arquivo plt e enviar para a gráfica, ou para um outro computador basta selecionar Plot to file.

Mas, o que faço para deixa-la salvas? Calma, não se desespere.

Lembra do Page Setup, que usamos para criar o CTB?

Então (Imagem 8 e 9), se essas configurações forem feitas todas elas ficam salvas para sempre no seu software CAD.

Veja outras dicas!

Considerações Finais 

Pronto, viu como é fácil como plotar no autocad e no zwcad e gerar um arquivo para impressão?

A totalcad está sempre pronta a ajudá-los, caso tenham alguma dúvida, por favor deixe seu comentário.

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avalie o zwcad

autocad é um software cada

Entrevista Exclusiva: Veja o que o responsável pelo V-Ray para SketchUp disse para o Brasil!

Confira a entrevista de Corey Rubadue, responsável pelo desenvolvimento do V-Ray para SketchUp e todo mercado AEC. Veja as melhorias da última versão e os planos futuros. 

Olá! Por favor, faça uma breve introdução sobre você e a Chaos Group

Meu nome é Corey Rubadue, sou vice presidente de AEC e Design da Chaos Group. Estou participando do desenvolvimento do V-Ray desde 2004. Sou um arquiteto obcecado por tecnologias de design e visualização

Como sabemos, o V-Ray 3 para SketchUp foi lançado recentemente. Qual o principal aprimoramento inserido nesta versão em comparação às outras?

Neste lançamento nós reconstruímos o programa do zero. A experiência do usuário está totalmente diferente. Nossa tecnologia de renderização distribuída, o V-Ray Swarm, foi totalmente replanejada, democratizando o poder de computação “caseira” e trazendo novos e inestimáveis níveis de eficiência para a renderização e visualização de projetos. O potencial do V-Ray para SketchUp foi aumentado consideravelmente com a versão 3, aproximando-o cada vez mais de seus irmãos do 3ds Max e Maya.

Há alguma função em particular que você gostaria de destacar?

A experiência do usuário! Concentramos todo nossos esforços em remover o máximo possível da sobrecarga técnica desta versão, permitindo aos usuários focarem no que é realmente para eles, seus projetos, e não perderem mais tempo se atolando em configurações técnicas. Quando os usuários abrem o V-Ray 3 para SketchUp, tudo está ao alcance de suas mãos. Da biblioteca, com mais de 500 materiais, aos mais simples controles de ajuste de material, o duplo motor de renderização “configure uma vez e esqueça” e o V-Ray Swarm.

Qual a importância que o lançamento do SketchUp para sistemas 64bits teve na evolução do V-Ray?

A experiência 64bits nos libertou das limitações de RAM impostas pela arquitetura dos x86 (32bits). O suporte do SketchUp a sistemas 64bits liberou a capacidade para visualização de modelos gigantescos e complexos e agora podemos renderizar tudo em altíssima definição sem nenhum esforço.

A Chaos Group tem trabalhado em conjunto com a Trimble para implementar novas funções, ou para trazer as já existentes nas outras versões (3ds Max, Maya, etc) no V-Ray para SketchUp?

Temos uma ótima relação com a toda a equipe da Trimble e trabalhamos juntos constantemente, seja para a implementação de novas ideias ou na solução de problemas. Mas a apaixonada comunidade de usuários do SketchUp desempenhou um papel igualmente importante no desenvolvimento desta versão do V-Ray.

Qual foi o maior desafio encontrado no desenvolvimento do V-Ray 3 para SketchUp?

A criação da nova experiência do usuário foi o ponto mais complicado de ser implementar, pois em um mundo ideal poderíamos começar do zero a experiência do usuário, mas contamos com 10 anos de desenvolvimento e uma comunidade de usuários familiarizada com a experiência única do V-Ray para SketchUp. Trabalhamos duro para manter o suporte às funcionalidades antigas e o poder das versões anteriores do V-Ray para SketchUp, enquanto criávamos uma experiência de usuário fácil e intuitiva, mas que não limitaria o V-Ray.

Dos menos aos mais complexos projetos, quais seriam os requisitos mínimos de hardware para utilizar o V-Ray para SketchUp?

Normalmente tentamos manter os mesmo requisitos do próprio SketchUp, mas podemos sempre utilizar mais RAM ou até mesmo uma Render Farm. Por outro lado, há casos como o da renderização via GPU, onde encorajamos os usuários a revisar os requerimentos do sistema e compatibilidades.

A comunidade brasileira pergunta constantemente sobre algumas funções. Você pode nos contar se a Chaos tem planos para implementar as seguintes funções ao V-Ray para SketchUp: VrayClipper, VrayFur e VrayScatter, “Sombra Ativa” (V-Ray RT) no SketchUp viewport

As tecnologias de V-ray Clipper e V-Ray Fur já estão implementadas na versão 3 do V-Ray para SketchUp. O V-RayClipper dá suporte aos planos de corte nativo do SketchUp e dá aos usuários controles adicionais para a customização do “preenchimento” do corte. Eles podem até mesmo utilizar a geometria do SketchUp para criar vistas de corte personalizadas. Temos visto o V-RayFur ser usado para criar gramas incríveis e vamos estender essa tecnologia num futuro próximo.

O V-Ray Skatter não é algo que estamos considerando. Estamos focados e continuaremos a dar suporte ao plugin Skatter e outras ferramentas de terceiros para o SketchUp. A renderização com V-RayRT nos modelos de visualização do SketchUp não é requisitada com tanta frequência pela comunidade. Se houver grande valia nisso, iremos, com certeza, dar prioridade a ele. Vamos ver o que o futuro nos reserva.

Os VRSCANS terão compatibilidade com o SketchUp?

Nossos planos são de dar suporte aos VRSCANS em todas as implementações do V-Ray. O V-Ray para SketchUp não será exceção.

Uma das principais etapas para aperfeiçoarmos nossas renderizações é termos boas referências. Existem diversos artistas de renome que trabalham com as versões do V-Ray para 3ds Max e Maya. Em sua opinião, que artistas pelo mundo têm realizado bons trabalhos com o V-Ray para SketchUp?

Há muitos profissionais realizando trabalhos maravilhosos com o V-Ray para SketchUp. Alguns de meus preferidos são: Piotr Zieliński, Alex Hogrefe, Bahadir Özbek e a equipe da Nookta, David Santos e David Brufau. O V-Ray para SketchUp é utilizado pela imensa maioria dos escritórios de arquitetura que estão no Top 100 Mundial e estamos sempre acompanhando e sendo inspirados pelos ótimos trabalhos realizados por escritórios ao redor do globo. Infelizmente, muitos deles nunca chegam ao alcance das comunidades de SketchUp e V-Ray.

Qual seu conselho para quem está começando no V-Ray?

Primeiro de tudo: Construa grandes modelos e torne-se um expert no SketchUp. Em seguida, pesquise os princípios de fotografia profissional relacionada ao seu assunto de interesse, assim você vai entender e aprender sobre composições e iluminação. Por fim, faça o download da versão trial do V-Ray para SketchUp. Reserve um tempo para assistir nossos tutoriais e vídeos para iniciantes e, dentro de pouco tempo, você estará pronto para renderizar!

 

Essa entrevista foi concedida com exclusividade para a totalcad, distribuidora do V-Ray no Brasil, e para a revista da comunidade do SketchUp Brasil.

V-Ray para SketchUp

Assista aos vídeos introdutórios do novo V-Ray 3 para SketchUp

 

PlaceMaker – Plugin para modelagem 3D instantânea de cidades

OBS.: Desde 2019, licenças vitalícias de SketchUp não são mais comercializadas, fazendo assim com que a opção de licenciamento passe a ser anual para todos os usuários que decidirem atualizar o software.


Caso não tenha ouvido, há uma incrível extensão do SketchUp disponível que permite criar modelos de cidades inteiras em apenas alguns cliques! O PlaceMaker está disponível há alguns meses, e ainda estamos espantados com os modelos que estão sendo gerados. Confira nosso recente vídeo de Inspeção de Extensão de uma visão geral rápida do PlaceMaker em ação:

Confira a análise  feita pela equipe do SketchUp

Você já precisou criar uma representação em 3D de sua cidade? Talvez sua intenção fosse mostrar a visualização 3D da localização de uma nova loja, empresa ou até mesmo uma intervenção urbana. Com este plugin você pode fazer isso facilmente!

placemarker - 3d cidade instantâneo

O PlaceMaker é um plugin para o SketchUp que permite importar imagens em alta resolução de mapas e modelagens , ruas, calçadas, vegetação, rios e até edifícios, tudo em 3D paramétrico!

placemarker - 3d cidade instantâneo

Economize horas, se não dias, de seu trabalho na formação de cidades e elementos urbanos em seus projetos. Basta importar imagens por satélite, aplicar o zoom 3D e tudo fica pronto em poucos segundos!

O que ele faz?

Muito impressionante, não é? Para entender mais profundamente o plugin, conheça todos os seus detalhes com um de seus criadores, Daniel Tal. Confira a entrevista realizada na SketchUp Live Session!

Entrevista com o criador do PlaceMaker, Daniel Tal

Gostou? Clique no banner abaixo e compre agora o PlaceMaker

placemaker

Veja 3 dicas para divulgar seu escritório de arquitetura e ter grande resultado!

Um escritório de arquitetura, grande ou pequeno, precisa de clientes. Os clientes são a força motriz de qualquer negócio e, para um arquiteto, conquistá-los vai muito além de um simples anúncio ou um serviço bem-feito.

Divulgar seu escritório de arquitetura de maneira inteligente e econômica é fundamental. Confiar apenas em indicações e no boca a boca pode se tornar um problema, uma vez que, dessa forma, não é você quem direciona seus projetos, mas o “acaso”.

No post de hoje, preparamos 3 dicas essenciais sobre como posicionar seu escritório de arquitetura perante o mercado e conquistar os clientes que você deseja e que poderão gerar projetos dignos de um grande portfólio. E tudo isso com baixo custo! Acompanhe!

1. Prepare-se e busque conhecimento

A primeira dica é no âmbito da preparação. Quando se fala em criar um modelo de negócios ou em definir estratégias de marketing, é muito comum partir de uma avaliação geral do mercado para, então, identificar oportunidades e afunilar a área de abrangência. No entanto, para trabalhos autorais, como é o caso da arquitetura, pode-se pensar no caminho inverso: primeiro você estipula com que linhas de projeto quer trabalhar e, então, vai atrás de onde estão os potenciais clientes alinhados à sua proposta.

Isso porque, se você quer trabalhar com projetos arquitetônicos sustentáveis, por exemplo, deverá buscar por canais de intersecção com o público que valoriza isso, enquanto que, se você preferir projetos de luxo, os canais serão completamente diversos.

Já deu para perceber que, além de pensar em seu estúdio, você vai ter que determinar quem é seu cliente ideal, certo? Conhecido também como persona, esse perfil ideal vai facilitar sua tomada de decisão quando o assunto for comunicação. Quer um exemplo?

Digamos que você queira fazer projetos sustentáveis. É possível que você descubra que seu cliente ideal prefere consumir produtos orgânicos. Assim, você pode dar destaque a hortas verticais em suas propostas para novos clientes, ou mesmo oferecer um tutorial de como fazer algo do gênero (vamos abordar melhor essa questão nos tópicos abaixo).

Portanto, antes de começar a delinear estratégias de divulgação, você deve entender o objetivo de seu negócio e o perfil das pessoas que você quer impactar.

2. Utilize canais de comunicação alternativos para divulgar seu escritório de arquitetura

Esqueça os meios e práticas convencionais de divulgação. Anúncios ou participação em eventos e amostras, apesar de darem visibilidade, custam muito caro e tendem a impactar um público muito variado, ou seja, as chances de você chegar em quem realmente vai contratar os seus serviços se dilui no mar de perfis que circula nesses meios.

Uma vez definida a persona, você deve buscar canais de comunicação que ela mais utiliza e buscar se inserir nesses canais. Vamos resgatar o exemplo da persona que consome produtos orgânicos. Você também descobriu que ela se preocupa com o meio-ambiente e usa a internet para coletar informações a respeito.

Assim, você pode criar um blog para oferecer conteúdo relacionado a como produzir seus próprios alimentos, como armazená-los para que durem mais, que materiais de decoração são considerados sustentáveis, etc. Enfim, conteúdo indiretamente relacionado às soluções que você pode oferecer em seus projetos.

A seguir, vamos explorar um pouco cada um dos principais canais de comunicação online. Leia:

Facebook

O Facebook oferece uma solução interessante que é impactar as pessoas do seu círculo de amizades e atrair potenciais clientes. Você deve ter em mente a diferença entre perfil e página: a página é da sua empresa (corporativa do seu escritório de arquitetura). Ali, você pode concentrar as postagens de todas as outras redes, como Instagram e blogs, já que todos possuem integração com o Facebook. O seu perfil é pessoal, e você pode compartilhar as postagens de sua página para atingir seus amigos.

Uma ferramenta poderosa do Facebook são seus anúncios, que podem ser direcionados para um público bastante específico, através dos filtros que ele oferece.

Instagram

O Instagram é uma rede de compartilhamento de fotos e vídeos curtos. Ali, você pode mostrar fotos de bastidores, como obras em processo, antes e depois e breves dicas de decoração.

Pintrest

O Pinterest é uma das maiores plataformas para arquitetos e decoradores se inspirarem. A rede social funciona como um mural em que você pode salvar imagens, organizando-as em painéis. Com vocação visual, a plataforma virou ferramenta de portfólio e de busca de referências

Blog

O blog tem ganhado espaço nos últimos anos por ser uma ferramenta poderosa de comunicação com potenciais clientes. A regra principal — e que vale para as outras redes também — é falar menos em si mesmo e focar em passar conteúdo relevante, gratuito, direta ou indiretamente relacionado com arquitetura. A ideia é que o cliente não perceba que se trata de divulgação.

Assim, se você fizer um post, ou, quem sabe, um vídeo, demonstrando como criar uma horta vertical, estará atraindo pessoas que identificarão em você uma autoridade no assunto.

Mesmo que elas consigam realizar a horta sem a sua assistência, no minuto em que elas precisarem de um arquiteto, vão lembrar de você, pois a sua marca carrega todos os atributos essenciais com os quais o potencial cliente se relaciona, ou seja, você passa a representar aquilo que ele considera importante em sua vida.

Esse é o poder dos canais de comunicação alternativos, quando bem utilizados.

3. Saiba utilizar a exposição e construção de autoridade

Existe um consenso entre as pessoas de que, quando você dá uma palestra ou escreve sobre um assunto como convidado, você é especialista nesse assunto. Essa é a base, também, do marketing de conteúdo de que tratamos acima. No entanto, a diferença está no fato de você não ser o dono do canal — o que aumenta sua credibilidade, uma vez que você já passou pelo filtro da organização do evento ou da publicação.

Conseguir entrar nesses espaços não é tão complicado como parece. Muitas vezes, basta entrar em contato com os responsáveis e propor um assunto relevante. Por isso é importante focar naquilo que se ama fazer, pois você deverá manter-se sempre atualizado com os aspectos relevantes para seu público, mesmo que indiretamente relacionados à arquitetura.

Outra maneira de construir autoridade é se expondo. Crie um evento você mesmo e, se possível, leve as pessoas para dentro do seu estúdio. Mostre suas ambições: se você ainda não tem um portfólio relevante na área em que deseja atuar, exponha projetos em 3D em que seja possível visualizar sua inclinação, convide fornecedores para expor materiais que você considera relevantes, por exemplo. Além disso, use os canais alternativos para divulgar seu evento.

Mas cuidado: mantenha tudo dentro das proporções orçamentárias de seu estúdio, afinal, a ideia é se expor com o menor custo possível.

Divulgar seu escritório de arquitetura de forma a atrair os clientes certos está muito mais relacionado a estratégias do que a investimento. Uma vez determinada a persona que se encaixa com seu ideal de projetos, e encontrados os canais e assuntos que ela busca, basta entregar conteúdo de qualidade. Além disso, é claro, realizar trabalhos bem-feitos, que possam integrar um portfólio direcionado aos seus interesses enquanto profissional.

Agora que você já sabe divulgar seu escritório de arquitetura, que tal conhecer algumas dicas para construir uma carreira de sucesso? Saiba essa e outras novidades sobre assunto no nosso blog. Acompanhe!

5 Maneiras de economizar com software cad em sua empresa.

Administrar de modo eficiente e lucrativo o setor de projetos de uma empresa fica mais fácil quando se tem dimensão dos custos totais, vantagens e desvantagens que um software cad pode trazer no dia a dia de projetistas e demais profissionais envolvidos na criação e desenvolvimento de projetos em CAD.

Confira a seguir 5 maneiras eficientes que preparamos para você reduzir os custos no setor de projetos de sua empresa.

1. Avalie sua infraestrutura

Em tempos de mudanças e instabilidade econômica, gestores e chefes de departamentos de TI, engenharia e projetos das empresas buscam significativas reduções de custos com softwares CAD para proporcionar um alívio econômico a suas organizações.

Uma das grandes fontes de custos de empresas quando o assunto é o departamento de projetos e engenharia é o programa CAD que a empresa executa seus projetos 2D/3D.

O custo para compra, constantes atualizações, desktops e notebooks robustos que contenham os recursos técnicos necessários para execução dos softwares.

Além do gasto fixo para renovação da licença de aluguel praticada por algumas empresas, tornam esse tipo de investimento uma ideia cada vez mais difícil de ser praticada por empresas que desejam manter seu departamento de projetos sustentável e viável do ponto de vista econômico.

Se sua empresa ainda não optou por uma mudança, está na hora de pensar como esses custos ficam no papel e constatar que substituir seu CAD de alto custo por um software alternativo mais econômico e de produtividade semelhante também pode funcionar para o seu negócio.

 

2. Utilize softwares de licença permanentes

Ao pensar na compra de tecnologia temos em mente que quase sempre pagaremos caro por isso. Mas nem sempre tal pensamento é valido. Pesquisar e analisar minuciosamente os diferenciais técnicos/comerciais de cada licença farão a diferença na hora de economizar com softwares cad.

No momento da escolha do CAD uma dúvida constante é se é melhor uma licença permanente ou uma licença alugada. Se o perfil de uso da empresa é constante e por um longo período o mais econômico será sempre a licença permanente caso contrário o indicado é uma licença de aluguel.

Licenças Permanentes: Como o próprio nome já diz, esse modo de licenciamento é muito diferente do aluguel de licenças pois, possuem maior vantagem competitiva e tornam-se ativos importantes para as empresas.

A opção por este modelo de licenciamento, seguramente, significa optar por um investimento mais seguro, diferente dos “custos incertos” do modelo de aluguel de licenças.

Licenças permanentes são adquiridas uma única vez e serão de sua propriedade por tempo indeterminado, pois funcionam estando ou não atualizadas, já que suas atualizações são opcionais.

Dessa forma, o investimento realizado em softwares de licenças permanentes são mais atrativas e econômicas de se realizarem em empresas que buscam uma estratégia financeira mais econômica para o departamento de projetos e engenharia.

Vale ressaltar que é possível economizar cerca de 60% com licenças permanentes em comparação com licenças de aluguel em períodos de médio e longo prazo também.

3. Verifique a interoperabilidade do software cad

Conseguir a redução dos custos do seu departamento de projetos/engenharia enquanto a produtividade é mantida é um grande desafio, mas absolutamente possível.
Portanto conheça a capacidade dos softwares e saiba tudo sobre sua
interoperabilidade (capacidade de um sistema de se comunicar de forma transparente – ou o mais próximo disso) com outro sistema.

Diversas empresas utilizam softwares que precisam ser compatíveis uns com os outros.

Engenheiros e projetistas precisam de um software cad que possa ser usado sem falhas e que projetos realizados em outros softwares, como os 3D (Sketchup, Archicad ou Revit, por ex.) sejam exportados para o CAD e sejam editados normalmente sem apresentar bugs, travamentos ou falhas.

Portanto, certifique-se que os dados possam ser precisos e transferidos por completo entre programas pois esse fator é importante no processo de redução de custos do departamento.

4. Opte por licenças em rede/network

Optar por licenças de múltiplos usuários (em rede) é de fato um dos pontos principais que a equipe de projetos ou o departamento de T.I e engenharia deve levar em consideração no momento da aquisição, ou troca/substituição, do software CAD em que vão trabalhar.

A opção por este modelo de licenciamento impacta fortemente na economia e produtividade do seu negócio.

E também permite a utilização de uma mesma licença em diferentes computadores, o que é ideal para empresas que costumam utilizar o software em mais de um local/máquina e buscam economia para seu negócio.

Licenças corporativas são uma forma mais econômica para empresas que precisam de muitas licenças de um programa cad.

licença em rede
Licenças em Rede podem ser usadas em diversas estações de trabalho.

Além de ser um grande diferencial competitivo e econômico ao serem comparadas a licenças de aluguel pois algumas não oferecem, licenciamento em rede.

A opção por esse modelo de licenciamento traz diversos benefícios ao departamento de projetos como:

  • Utilização do software em diversas estações de trabalho
  • Aumento de produtividade
  • Atendimento da demanda interna
  • Flexibilidade no gerenciamento de licenças
  • Maior segurança no controle de licenças
  • Custo-benefício muito maior

5. Mantenha o aprendizado de sua equipe

Uma das chaves para o sucesso de sua empresa e para a conquista de uma economia efetiva com software CAD 2D/3D é a manutenção do conhecimento e aprendizado de sua equipe técnica sobre o cad.

Em resumo, considere no processo de mudança de softwares o mínimo esforço por parte de sua equipe técnica, para que esta não tenha um custo de reaprendizagem com um novo software cad.

Por isso a importância de avaliar substituições de softwares que sejam realmente similares e que possuam atalhos, comandos, configurações e extensões de arquivos realmente compatíveis.

Para finalizar, coloque essas cinco dicas em prática e veja os resultados surgirem.
Lembre-se, existem alguns passos que devem ser promovidos por gestores, a fim de encontrar o que torna seus departamentos de projetos ou engenharia mais custosos hoje e mudar este cenário.

Observe a infraestrutura sobre a qual operam, como são as políticas de licenciamento, questões de licenças em rede e o aprendizado dos colaboradores; e quais tarefas são realmente essenciais para o funcionamento do seu negócio.

Com estas partes bem definidas ficará mais fácil perceber onde se encontram as oportunidades para conseguir uma redução de custos eficaz no departamento.

avalie o zwcad

 


>> Leituras Recomendadas:

Marcenaria no SketchUp – Uma entrevista com Chris Salomone

OBS.: Desde 2019, licenças vitalícias de SketchUp não são mais comercializadas, fazendo assim com que a opção de licenciamento passe a ser anual para todos os usuários que decidirem atualizar o software.


Alguns meses atrás, descobrimos o canal do YouTube de Chris Salomone, Foureyes Woodworking & Design, um especialista em marcenaria no SketchUp, e decidimos que Chris precisava ser nosso novo melhor amigo. Sendo mais direto, adoramos a forma como Chris pensa seu design, carpintaria e modelagem 3D. Pensamos que você também gostariam, então…

Olá Chris, conte-nos um pouco sobre você …

Oi, obrigado por me abrirem este espaço. Meu nome é Chris Salomone e eu administro um canal do YouTube chamado Foureyes Woodworking & Design. Meus vídeos são em parte tutorial, parte história, parte filosofia – em porcentagens variadas, com base no conteúdo, meu humor, o vento … ou o que eu fiz para o café da manhã. Mas basicamente, o padrão consiste em uma peça de mobiliário, como e por que eu tomei as decisões de design que entraram nela, o processo de construção e minhas reflexões sobre a peça.

Antes de iniciar o meu canal do YouTube em 2016, criei e vendi peças personalizadas por cerca de cinco anos. Antes disso eu tive todos os tipos de passatempos diferentes: desenho, música, vídeo. De certa forma, todos esses hobbies (pelo menos até este ponto) parecem estar culminando em toda a criação de conteúdo do YouTube.

marcenaria no sketchup
Isso é uma mesa com UMA perna? É CLARO que é!

Falando no seu Canal do YouTube, parece que seu estilo de vídeo e design de peças atingiram uma sintonia e são muito bem sucedidos.

Sim, tem sido um ano muito louco. Me sinto realmente sortudo de ter conseguido os seguidores que tenho tão rápido. Quando eu coloquei meu primeiro vídeo realmente não esperava que as coisas se fossem tão rápidas. Imaginei que passaria os primeiros meses fazendo vídeos que apenas duzentas pessoas veriam.

Quando eu subi meu primeiro vídeo pensei que muitas coisas estavam fora do meu controle, e acho que até certo ponto era verdade. Mas minha filosofia – ou mentalidade – sempre foi controlar o que eu pudesse controlar, e isso quer dizer fazer os melhores vídeos que eu era capaz de fazer. Por sorte, encontrei o meu tom/estilo muito rápido e, na maioria das vezes, as pessoas pareciam gostar. Eu tive a sorte de ganhar a atenção de alguns podcasters notáveis ​​que ajudaram com meu trabalho e me disseram algumas palavras encorajadoras – e isso realmente me deu esse impulso inicial que eu precisava.

Parece que a maioria dos marceneiros  tiveram uma infância rodeada por martelos ou construindo algo, mas você não. Como você entrou na marcenaria?

Sim. Obviamente, todos têm um histórico diferente, mas parece que a história mais comum envolve o pai, o avô ou um tio tendo uma oficina. Eu cresci totalmente sem contato com esse tipo de coisas, e realmente não era algo que eu esperava gostar. Na verdade, eu fiz uma aula de carpintaria como eletiva no ensino médio e a única coisa que superou minha incapacidade foi a minha falta de interesse para o assunto.

Eu realmente não me interessei por trabalhar com madeira até os meus trinta anos. Minha esposa e eu compramos nossa primeira casa, nós estávamos olhando móveis e realmente não gostamos de nada que pudéssemos pagar e não podíamos realmente pagar tudo o que gostamos. Eu sempre tive uma atitude do tipo “eu também posso fazer isso”, e geralmente era bastante bom em coisas criativas, então imaginei que eu poderia tentar construir coisas sozinho.

Demorou um ano ou dois até que eu cortasse meu primeiro pedaço de madeira, eu desenhava no SketchUp, primeiro imitando coisas que eu via e depois tentando colocar meu próprio estilo nelas. Até o momento em que me senti pronto para por a mão na massa e construir algo, então eu encontrei um colégio comunitário local que tinha aulas de carpintaria noturnas. Passei dois semestres fazendo isso três horas por noite às segundas e quartas-feiras. No segundo semestre, conseguimos construir um dos nossos projetos originais. Eu fiz uma mesa de café … e ela deu certo o suficiente pra me dar a confiança necessário para declarar que o trabalho da madeira era para mim. Em seguida, iniciou-se o lento processo de conversão da minha garagem em uma oficina.

marcenaria no sketchup

Então, o início de sua jornada foi prático, construindo móveis para sua nova casa, mas e se chegar um dia em que sua casa esteja transbordando de mobiliário de alta qualidade da Foureyes Furnitures, você ainda vai continuar criando e construindo novas peças? E qual parte da criação você mais gosta?

Sim, definitivamente! Especialmente agora que meu foco está no meu canal do YouTube, eu já estou construindo coisas que eu nem consigo usar. Eu já tenho mais mesas de café do que sofás … e eu nem bebo café! Mas, de qualquer forma … Agora eu tendo a escolher projetos com base no que eu acho dará um vídeo interessante. Há muitas coisas que eu preciso construir, mas talvez elas sejam mais chatas de se assistir, então eu as evito. Eu acho que o desafio será encontrar uma maneira de tornar algo chato de se construir em um vídeo agradável de se assistir.

Quanto ao que eu realmente amo sobre a construção em si, eu sou meio estranho nessa parte, porque eu vejo a marcenaria como um “mal necessário”. O que eu mais me interesso e aproveito é o processo de concepção das coisas e os resultados finais. A parte da construção é onde dou meu máximo para traduzir ideias em uma peça bem acabada sem estragar tudo. Eu acho que também há diferenças no motivo da minha construção de objetos. Se é para clientes, ou para um vídeo. Acredito que seria muito mais relaxante se você pudesse apenas construir algo para si mesmo sem restrições de tempo e ninguém para julgar você.

Talvez algum dia eu me aposente e experimente esse prazer 😀

Um dos aspectos únicos do seu trabalho é um estilo de design realmente forte. Você pode falar um pouco sobre o que o inspira?

Eu posso tentar. Eu sempre sinto como se eu não tivesse uma boa resposta para isso. Suponho que, de alguma maneira, nada e tudo. No começo, antes de eu ter construído alguma coisa, tentava modelar peças existentes. Descobri que isso me ajudou a entender melhor a construção, proporções e por que as coisas eram como eram. Isso te leva a, naturalmente, te leva a mudar. Então, acho que minha primeira inspiração foi copiar e alterar os móveis que eu vi e gostei. Depois de fazer isso por um tempo e projetar um punhado de coisas, acho que construí uma espécie de catálogo mental de coisas que eu gosto. Agora, quando eu projeto, é sempre uma questão de me sentar e combinar esses elementos diferentes até ter algo que eu goste.

Muita da minha inspiração vem simplesmente me obrigando a sentar e desenhar projetos … mesmo quando estou sem vontade. Eu começo esse processo sem nenhuma motivação em 80% das vezes. Quando sento para projetar algo, vão haver algumas restrições, e eu vu tirar de 5 a 10 ideia dali. Eventualmente, um deles dará certo. É aí que começa a excitação e a inspiração. Onde você sente que está no início de algo que poderia ser uma boa ideia. A partir daí, é só corrigir uma ou outra algumas vezes até ter algo com o qual você está realmente feliz e entusiasmado com a criação.

marcenaria no sketchup

É claro que nós aqui na sede do SketchUp adoramos ver como você integra modelos e visualizações do SketchUp em seus vídeos. Como o SketchUp ajudou a moldar o trabalho que você faz?

Não posso dizer que não me interessaria pelo design de móveis se não fosse o SketchUp, mas posso dizer com segurança que o SketchUp é o que acabou me interessando pelo design de móveis. Então, em um nível macro, o SketchUp tem tudo a ver com a formação do meu trabalho. Em um nível mais micro, eu realmente gosto da rapidez com que eu posso explorar minhas ideias no SketchUp. Se você pensa em um projeto nos estágios iniciais, a maioria das pessoas pensa que você deve começar com um lápis e papel. Às vezes, essa é a melhor opção, pelo menos para formas e ideias gerais. Mas para mim, nove em dez vezes, eu começo já no SketchUp. Sinto que me aproxima de uma ideia real mais rapidamente do que o desenho. Também ajuda você a explorar ideias e abordar as coisas de forma diferente. Por exemplo, se houver restrições de tamanho para um projeto, eu começo com uma caixa do tamanho máximo que eu possa construir e, em seguida, tipifico o modelo dentro dessas restrições. Assim eu fico muito mais rápido porque estou me preocupando mais com proporções e layout muito mais cedo no processo do que de outra forma. Quando eu abordo isso da maneira mais tradicional, sinto que estou tentando encaixar algo já pronto em um molde menor. Mas quando eu começo no SketchUp a ideia nasce com as restrições em mente, por isso o resultado é mais rápido/melhor. Espero que faça sentido.

marcenaria no sketchup

Quanto a ajudar com o processo de construção, eu modelo tudo o que eu passo para depois construir cada pequeno detalhe. Isso ajuda com as coisas óbvias, como determinar as necessidades materiais e a maneira mais eficiente de lidar com as coisas. Também me permite resolver problemas no início do processo. O que quero dizer é que não fico na oficina (como sempre)  precisando fazer o próximo corte e não sabendo como. Normalmente, eu já encontro uma solução ou uma abordagem alternativa para evitar o problema, graças ao fato de eu ter construído “virtualmente” a peça.

Adorei ouvir como você explora o design. Você tem dicas para a comunidade sobre como você estrutura suas iterações ou como gerencia seus modelos?

Eu acho que já respondi uma dessas com as “restrições de definição” para iniciar o exemplo do processo de design. Eu me sinto meio estranho dando conselhos, porque eu sinto que a maioria das pessoas lendo isso são usuários mais eficientes que eu. Tenho certeza de que ainda faço muitas coisas erradas, nem sempre uso os melhores atalhos, etc.

Para gerenciar coisas, acho que a melhor coisa que faço (e onde vejo maus hábitos quando as pessoas me enviam seus modelos) está em como usar componentes. Muitas pessoas me enviam desenhos onde o modelo inteiro é apenas um componente. Isso, naturalmente, torna um pesadelo para alterar as coisas, mas também dificulta fazer novas coisas. Geralmente esse é o meu conselho de iniciante para essas pessoas. Use componentes. Eu acho que isso acelera 80% dos processos no SketchUp.

Quando estou projetando, utilizo bastante o recurso “tornar o componente exclusivo”. Eu gosto de projetar 10 iterações de um projeto com pequenas alterações aqui e ali para aprimorar o projeto final. Usar componentes exclusivos me ajuda a fazer isso de forma muito rápida.

Muito obrigado Chris por compartilhar parte da sua história. Quaisquer sugestões finais sobre onde você espera fazer ou o que poderemos ver de você no futuro?

Por enquanto, estou muito feliz por estar criando conteúdo para o YouTube. Foi muito divertido e gratificante até agora. Meu plano é manter isso, e deixá-lo continuar a evoluir e ver quais as oportunidades que estão no meu caminho. O melhor lugar para ver o que estou trabalhando é o meu canal do YouTube, e o melhor lugar de mídia social para me seguir é no Instagram.

 

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3D Warehouse lança recurso para download de materiais (e mais…)

OBS.: Desde 2019, licenças vitalícias de SketchUp não são mais comercializadas, fazendo assim com que a opção de licenciamento passe a ser anual para todos os usuários que decidirem atualizar o software.


Recentemente lançamos um conjunto de novos recursos para a 3D Warehouse. Foram adicionados dois novos recursos às páginas de detalhes do modelo que permitem que você navegue e faça o download de materiais e componentes do modelo. Você também pode procurar modelos que incluídos no componente que você encontrou. Por último, mas não menos importante, trouxemos as informações dos contribuidores (finalmente!). Continue lendo para mais detalhes ou vá até a 3D Warehouse agora para verificar todas as novidades!

Então, me diga se isso já aconteceu com você …

Você está sentado no escritório, ou no estúdio, no final de uma noite (tudo bem, todas as noites), tentando fazer uma apresentação. No último minuto, você está encarando os componentes da 3D Warehouse. Você está procurando o sofá ou a estante perfeita, mas também materiais, porque sejamos sinceros: algumas coisas ainda estão melhor representadas em 2D. Ao pesquisar materiais como tijolos, telha, grama, etc., você encontra amostras de materiais, componentes inteiros com belos materiais. Mas na maioria, se não em todos os casos, você provavelmente vai ter que baixar mais do que realmente precisa, e depois acaba tendo de fazer uma limpeza em tudo.

Bem, estou feliz por dizer que esses dias estão bem próximos de acabar.

Enquanto estiver visualizando uma página de detalhes do modelo no Armazém 3D, você poderá navegar pela Biblioteca de Materiais do Modelo do item em questão e baixar apenas o material que deseja (Entendeu? Cada modelo apresentará uma biblioteca própria de materiais que estão disponibilizados pra ele para download). Para acessar o navegador de materiais, clique na nova estatística de Materiais no painel de informações. Se você estiver usando a 3D Warehouse através do seu navegador, você pode baixar o arquivo SKM para um material e, em seguida, adicionar o arquivo às pastas de conteúdo locais do SketchUp. Mas o download de materiais usando a janela 3D Warehouse do SketchUp é muito mais legal porque você pode importar materiais diretamente para o projeto atual. Assim que você clicar em download, o SketchUp ativa a ferramenta Paint Bucket com o material carregado e pronto para aplicar na superfície de sua escolha! Aqui está um pequeno vídeo que mostra todo o processo em ação:

Download de materiais na 3D Warehouse

A capacidade de baixar um material específico é um primeiro passo em direção ao nosso objetivo de apoiar de forma mais ampla os materiais como um tipo de conteúdo na 3D Warehouse – algo que muitos de nós já sonhamos há muito tempo. Enquanto continuamos, queremos ouvir sobre suas experiências usando a 3D Warehouse como um recurso de acesso para encontrar materiais do SketchUp. Para compartilhar seus comentários, escreva para nós em nossa caixa de comentários no fim da página e deixe-nos saber quais ferramentas tem funcionado melhor pra você.

Antes de encerrar esta publicação no blog, aqui estão algumas notas rápidas sobre alguns outros novos recursos. Na página de detalhes do modelo, você pode clicar na nova estatística de Componentes no painel de informações para navegar na lista de Componentes do Modelo. Por enquanto, mostramos apenas os componentes do modelo que foram originalmente importados da Warehouse 3D. A lista de Componentes também oferece um crédito aos autores da 3D Warehouse que criaram esses componentes. Isso não é só um recurso de navegação divertido da 3D Warehouse, mas também uma maneira de dar créditos às pessoas que devemos.

A capacidade de observar um arquivo de projeto e pegar vários pedaços dele é muito legal. Mas também adicionamos uma área nova na página de modelos chamada “Este modelo foi usado em” Neste nova área em formato de carrossel, você vê as outras criações da 3D Warehouse que contêm o modelo que você está visualizando. O carrossel ajuda você a verificar os projetos da 3D Warehouse que outras pessoas criaram usando os modelos que você publicou e obter inspiração de designers que incorporaram modelos de produtos que lhe interessam. Por exemplo, a partir de um modelo de torneira, você pode encontrar um grande modelo de cozinha que contém a torneira. Do modelo de cozinha, você pode navegar por todos os tipos de outros grandes componentes e materiais do modelo (e assim por diante).

As más notícias? Com todos esses novos recursos, você provavelmente precisará gastar um pouco mais de tempo para navegar no 3D Warehouse. Desculpem-nos, #sóquenão 🙂

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Conheça alguns softwares inovadores para seu escritório de arquitetura

A tecnologia é uma grande aliada para o sucesso dos negócios, sendo importante em todos os processos, desde a produção até o relacionamento com o cliente. A adoção de software para escritório de arquitetura traz inovação na criação e apresentação de projetos, além de dar mais praticidade e rapidez aos processos e tornar a proposta mais atrativa visualmente para os clientes.

A gestão e administração de escritórios de arquitetura também se beneficiam muito com o uso de softwares, já que permitem mais controle de produção e das finanças, assim como um melhor relacionamento com o cliente.

Conheça alguns softwares inovadores para adotar em seu escritório de arquitetura:

Softwares para a criação de projetos impressionantes

Os softwares de projeção 3D dos projetos arquitetônicos já são realidade nos escritórios pelo mundo afora e cada vez mais necessário para o profissional que deseja se manter relevante no mercado. Redução de custos, personalização do projeto e maior praticidade e estilo são algumas vantagens desses softwares para os projetos arquitetônicos.

Com os softwares 3D é possível criar projetos mais realistas, com uma simulação que permite escolher a iluminação, texturas e tipos de materiais, por exemplo. Isso permite ao arquiteto visualizar suas escolhas e perceber o que funciona ou não no projeto e, se preciso, alterá-lo antes de apresentar ao cliente.

Além dos softwares já conhecidos pelos profissionais, como AutoCad, SketchUp, Revit, VectorWorks, entre outros, conheça alguns softwares inovadores para usar em seu escritório:

SketchUp Pro

Simples, fácil de usar e poderoso! O SketchUp Pro é essencial desde os estágios primários do Estudo Preliminar até o final da execução e entrega da obra. Estudo Conceitual, Analise de Eficiência da Edificação, Planejamento da Obra, Quantitativo de Materiais, Detalhamento, Documentação Técnica, Interoberabilidade BIM – tudo isso você faz com o SketchUp Pro. 

Diferente de outros softwares para Arquitetura e Design,  o SketchUp não “é engessado” ou impede sua criatividade, na verdade ele vai te auxiliar a tomar as melhores decisões de projeto!

 

Lumion 3D

O grande diferencial deste software está na criação de vídeos para a apresentação de projetos, um problema para os usuários do SketchUp e 3DS MAX. Com ele, o usuário importa a modelagem feita em outros softwares (formato .fbx) e trabalha a texturização, iluminação, coloca móveis, vegetação, pessoas etc.

V-Ray

Voltado para o fotorealismo, este software foi criado para ser usado em conjunto com outros, como o 3DSMax, Sketch Up, Cinema 4D, entre outros. Ele possui ferramentas avançadas para iluminação e mapeamento das criações.

software para escritorio de arquitetura
Imagem renderizada com V-ray para Sketchup

 

Armedia

A realidade aumentada também já é possível para arquitetos e, com este plugin, é possível criar projetos e apresentá-los em 3D aos clientes, na forma de uma maquete. Criado pela empresa italiana Inglobe Technologies, o plugin funciona para 3DSMax, SketchUp e Cinema 4D.

ZWCAD

Ótima alternativa para criação de desenhos e projetos em 2D/3D. ZWCAD é uma alternativa mais econômica para arquitetos e projetistas que fazem uso do CAD em seus escritórios. O software é usado para criação de desenhos CAD com facilidade, rapidez e muita qualidade. É comumente usado na área a  arquitetura, engenharia e construção cívil em geral.

A revolução do BIM

O Building Information Modeling, conhecido como BIM, trouxe uma mudança na criação de projetos arquitetônicos e de construção civil. Ele é uma metodologia de modelagem 3D que funciona como uma plataforma que reúne todas as informações para a gestão do projeto e da obra.

Com seu uso os projetos ganham em qualidade, eficiência e produtividade, o que dá mais competitividade à empresa frente ao mercado. Entenda mais sobre software para escritório de arquitetura e suas variáveis:

  • BIM 3D: consolida todos os projetos de uma obra em um só ambiente virtual e possui o clash detection, que identifica conflitos existentes entre esses projetos. Por exemplo, se houver inconsistências entre o projeto estrutural e o de tubulação.

  • BIM 4D: vincula os elementos gráficos do projeto ao cronograma da obra. Ou seja, o gestor pode acompanhar a evolução da construção pelo programa e, no fim, ainda criar um filme para apresentar a seus clientes.

  • BIM 5D: incorpora as informações de custo ao modelo 3D criado no programa. Em casos de alteração na planta, também atualiza o orçamento previsto.

  • BIM 6D: gerencia o ciclo de vida do bem, controlando os planos de manutenção, a garantia dos equipamentos, custos de operação e dados de fabricantes e fornecedores, entre outros.

Softwares para a gestão e administração do negócio

Controlar a entrada e saída de dinheiro do caixa da empresa, assim como as responsabilidades tributárias e trabalhistas e tudo o que envolve a gestão de um negócio fica muito mais prático com a ajuda de softwares voltados para essas funções.

Mas, não basta apenas adquirir um software para escritório de arquitetura: é preciso saber usá-lo e adotar a gestão empresarial como uma filosofia dentro da organização. Organização, controle de processos internos e estruturação da equipe, com uma delimitação de responsabilidades de cada um, é o primeiro passo para iniciar uma política de gestão empresarial.

Existem muitas opções de programas voltados para a gestão e controle financeiro de empresas, inclusive para o mercado de arquitetura. Para escolher um software para escritório de arquitetura ideal para seu negócio, é importante buscar por soluções flexíveis, que permitam a adequação das funções do programa às necessidades de seu segmento.

Possibilidades para implementar um software para escritório de arquitetura:

  • ERP: os sistemas integrados de gestão empresarial possibilitam o comando operacional e administrativo em um só sistema. O objetivo é integrar as informações para que o acesso a elas seja mais fácil, rápido e eficiente, auxiliando na tomada de decisões. No portal ERP você pode conferir as principais empresas brasileiras que atuam com softwares de gestão integrada voltados para arquitetura.

  • CRM: voltado para o gerenciamento do relacionamento com o cliente, os softwares CRM trabalha com a sincronização das vendas, estratégias de marketing, atendimento direto ao consumidor e suporte técnico. Em um só sistema é possível ter todas as informações da relação da empresa com seus clientes (atuais e futuros), dando mais capacidade à empresa para a atração e retenção de clientes. Alguns exemplos de sistemas voltados para a arquitetura são: Navis, Construmanager, SAP e Doit.

Atualmente, o uso de tecnologia dentro das empresas é um fator de competitividade e de sucesso para negócios de todos os segmentos A adoção de software para escritório de arquitetura são fundamentais para garantir o espaço da empresa no mercado, além de ser um ótimo método para reduzir custos e aumentar suas receitas.

Quer saber mais? Confira também nosso artigo sobre como economizar com o uso de softwares em sua empresa. Até a próxima!

Interoperabilidade BIM: Integração SketchUp & Revit – Assista ao Webinar!

OBS.: Desde 2019, licenças vitalícias de SketchUp não são mais comercializadas, fazendo assim com que a opção de licenciamento passe a ser anual para todos os usuários que decidirem atualizar o software.


A Integração e interoperabilidade BIM entre software tem se tornado cada vez mais importante no dia-a-dia de quem trabalha com projetos, especialmente com crescente onda da tecnologia BIM. Conseguir aliar os benefícios e características de cada plataforma garante melhor qualidade de projetos e ganho de produtividade em projetos multidisciplinares.

O propósito deste post é elencar os diferentes métodos de troca de informação de dados e integração do SketchUp Pro e Revit, programas que estão entre os mais utilizados pelos projetistas no Brasil e no mundo*. Para os estudos, foram utilizados o SketchUp Pro 2017 e o Revit 2017.

Como integrar o SketchUp e o Revit com precisão de informações?

Bom, existem alguns modos:

  1. Por leitura direta de dados a partir de comandos de importação e exportação que podem existir dentro de um ou dos dois programas. Este método se aplica apenas à importação de arquivos do SketchUp Pro para o Revit e não no sentido inverso.
  2. Por uso de plug-ins exportadores de modelos. Neste método, observamos a existência de dois plug-ins para Revit, capazes de exportar modelos de Revit para o SketchUp. São eles o rvt2skp e o SimLab SketchUp Exporter. Não foram encontrados plugins que exportam modelos do SketchUp Pro para o Revit (em formato .RVT).
  3. Por meio da importação e exportação sob formatos de arquivos que fazem a intermediação entre o SketchUp Pro e o Revit. Neste caso, verifica-se que é possível exportar um modelo do SketchUp Pro para o Revit utilizando os formatos .DWG ou .IFC, por exemplo. No sentido inverso, ou seja, do Revit para o SketchUp Pro, também é possível utilizar os formatos .DWG e .IFC.
  4. Por último, mas não menos importante, existe um modo de fazer a troca de informações entre estes programas (e outros) em que o que se transmite, entre arquivos .SKP e .RVT, são dados relacionados à construção geométrica de elementos (entre outros atributos), fazendo com que, ao se alterar a geometria de um piso em um deles, por exemplo, o mesmo piso, no outro software, sofreria a mesma alteração. Tal processo de trabalho, onde os modelos não transitam, e sim os dados que modificam os objetos dentro dos arquivos, é a base de funcionamento de uma plataforma chamada Flux, que apresenta plug-ins para SketchUp, Revit e outros softwares.

 

Como forma de apresentar as informações acima de modo mais sintético, elaboramos o quadro a seguir:

 

interoperabilidade BIM
Métodos de troca de informações entre SketchUp e Revit – até junho de 2017

Resumindo e observando a tabela é possível perceber, por exemplo, que para o procedimento exportar um modelo do Revit para o SketchUp Pro você pode usar: exportação em DWG, exportação em IFC, uso do plug-in rvt2skp ou uso do plug-in SimLab; também é possível fazer com apenas os dados de um modelo do Revit alterem objetos do SketchUp, via Flux.

interoperabilidade BIM

Para outros fluxos de trabalho, como importar um arquivo de SketchUp no Revit, também existe mais de um procedimento a seguir.

Portanto, a questão a ser abordada neste momento, é demonstrar como esses procedimentos funcionam e quais são os resultados atingidos ao final da realização de cada um deles, correto?

Isso mesmo.

“E isso não está neste post?”, você pode estar se perguntando agora.

Bom, a resposta é (ainda) não!

Para demonstrar como funciona a troca informações entre a integração do SketchUp Pro e Revit, assim como os resultados obtidos, de modo que você possa escolher qual método (ou quais métodos) você prefere usar no seu dia-a-dia, o arquiteto especialista em BIM e diretor do TI Lab/ProBooks, a convite da totalCAD, representante exclusiva do SketchUp no Brasil, apresenta o seguinte Webinar GRATUITO:

 “interoperabilidade BIM entre SketchUp Pro e Revit”, o primeiro de uma série de webinars a serem realizados em parceria entre as duas empresas!

Dia: 30 de Junho 2017  sexta-feira, às 19h.

Até lá!

João Gaspar
arquiteto e diretor do TI Lab/ProBooks
Arquiteto formado pela FAU-USP em 1999, é um dos fundadores e o atual diretor do TI Lab, centro de treinamento especializado em modelagem 3D e BIM, com cursos orientados ao mercado AEC. Desde 2003, Gaspar ministra palestras sobre BIM, modelagem 3D, renderização, fabricação digital e outros temas relacionados à tecnologia aplicada à arquitetura, urbanismo e design, e também promove oficinas hands-on de diversos softwares em diversas faculdades e eventos pelo Brasil. Em 2006, fez parte do quadro de professores da Escola da Cidade, faculdade de arquitetura e urbanismo localizada em São Paulo.

 

 

 

 

VRayClipper – Uma das grandes novidades do V-Ray 3 para SketchUp!

Nas versões anteriores do V-Ray, era necessário buscar alternativas, muitas vezes trabalhosas, para renderizar cortes ou ambientes muito pequenos. Agora com o VrayClipper, em poucos segundos é possível chegar a um excelente resultado. Este é um belo exemplo de que o objetivo da Chaos Group, tornar a operação do programa muito mais fácil, foi alcançado!

(Matéria originalmente publicada na Revista SketchUp Brasil nº02 do portal SketchUp Brasil)

Esta ferramenta não altera as geometrias da cena que está sendo cortada, tem apenas efeito na renderização, e pode ser ativada ou desativada facilmente.

Apesar de ser extremamente fácil de usar o VRayClipper, algumas configurações personalizadas podem ser feitas pelo usuário, para atingir os melhores resultados para cada projeto, assim, nesta matéria iremos nos aprofundar nos detalhes dessa ferramenta e descobrir alguns de seus segredos!

Há duas maneiras básicas de criar cortes com o VRayClipper, através dos Planos de Seção, nativos do próprio SketchUp, ou transformando objetos agrupados (Grupos ou Componentes) em Mesh Clippers (elementos de corte).

Planos de Corte e Vrayclipper

Para possibilitar a renderização de planos de corte simples, como os criados em projetos executivos, a Chaos, inteligentemente, não desenvolveu uma nova ferramenta do zero, e sim fez um upgrade na ferramenta de cortes do próprio SketchUp, possibilitando que estes sejam renderizados sem nenhuma alteração pelo usuário, ou seja, o corte que está ativo na modelagem será renderizado. Como citado acima, é possível fazer algumas personalizações na renderização dos cortes, mas falaremos sobre isso mais adiante.

Para criar, exibir/ocultar ou ativar/desativar Planos de Seção do SketchUp, basta ativar a barra de ferramentas Seção no menu Visualizar -> Barra de ferramentas…

 Dica: As faces do verso (Back face), geralmente em cinza, são identificadas pelo V-Ray como faces internas dos objetos, desta forma, os espaços entre elas serão preenchidos, sendo este um recurso muito interessante, mas, caso o usuário não dê a devida atenção à modelagem,  pode causar alguns erros de preenchimento!

Mesh Clipper

Praticamente qualquer objeto agrupado pode ser transformado em um elemento de corte, utilizando o Mesh Clipper, desde que não tenha outros Grupos ou Componentes dentro do mesmo. Planos simples, mesmo que agrupados, não funcionam, apesar de poderem ser convertidos em Mesh Clipper. Em outras palavras, o objeto a ser transformado em Mesh Clipper deve ser um sólido.

Para aplicar o Mesh Clipper em um objeto, basta tornar este num Grupo ou Componente e, com este selecionado, clicar no botão Mesh Clipper na barra de ferramentas V-Ray Objects. Após a criação, irá aparecer ao redor do objeto uma caixa delimitadora tracejada (bounding box) com o ícone do Mesh Clipper, mostrando que a função foi aplicada com sucesso.

As possibilidades são infinitas, mas um bom exemplo de aplicação deste tipo de corte seria um corte retangular em um canto de um prédio, como no exemplo a seguir.

Dica: Objetos que não contém geometria fechada (não são sólidos), quando transformados em objetos de corte, podem não produzir o resultado esperado, assim como objetos com faces ocultas podem não funcionar corretamente ou até mesmo causar um erro no programa, que impedirá a renderização!

Parâmetros

Vamos agora às personalizações do VRayClipper, onde é possível fazer várias edições separadamente em cada um dos Mesh Clippers criados no projeto.

Para acessar a área de configuração dos parâmetros, abra a janela de edição do V-Ray (V-Ray Asset Editor) e clique na aba Geometry, nesta área estarão todos os V-Ray Objects (Infinite Plane, Proxy, Fur e Mesh Clipper) do projeto. Selecione o Mesh Clipper que quer editar (também pode ser selecionado diretamente na modelagem), e clique na seta que fica no lado direito da janela, que irá expandir a janela.

Funções de cada parâmetro

Enabled Ativa e desativa o clipper. Quando desmarcado, o clipper será ignorado no render;

Affect lights – Quando ativo, o clipper também afetará as luzes, ou seja, as luzes passarão pelo espaço aberto por ele.

Camera rays only – Quando ativo, o clipper não terá influência sobre a reflexão/refração/GI das partes cortadas. Resumindo, as áreas cortadas continuarão afetando os reflexos, refrações iluminação global do restante do projeto.

Clip lights – Quando ativo, o clipper cortará as geometrias de luz (por exemplo, uma Mesh Light).





Use object material –
Quando ativo, o clipper usará o material de cada objeto cortado para preencher os buracos resultantes. Quando desabilitado, será usado o material aplicado no parâmetro Material do VRayClipper.




Dica: Quando a opção Use object material está ativa, frequentemente, em materiais com texturas, a escala e o mapeamento desta no clipper fica diferente da textura aplicada no objeto e não é possível corrigir este mapeamento incorreto. Mas encontrou-se uma solução para resolver este problema. Caso este mapeamento seja relevante para o projeto, basta criar uma cópia do material, selecionando esta no parâmetro Material do Clipper e então desmarcar a opção Use object material, assim poderá alterar separadamente a escala da textura aplicada no clipper diretamente na janela Materiais do SketchUp, e para modificar o mapeamento simplesmente altere a posição do objeto clipper, por exemplo, caso queira mover a textura 1 centímetro para cima, selecione e mova o objeto 1 centímetro para cima!

Set material ID* – Quando ativo, um Material ID da face pode ser especificado para o objeto clipper. Este ID pode ser usado dentro de um material MultiMaterial para especificar um material de enchimento diferente para cada objeto.

Material ID* – Local para especificar o Material ID da face para as superfícies cortadas quando a opção “Set Material ID” estiver ativo.

Material – Especifica o material utilizado pelo clipper. Esta opção não está acessível, a menos que a configuração “Use object material” esteja desabilitada.

As configurações personalizadas de um Mesh Clipper podem ser copiadas de um objeto para outro rapidamente, basta editar o objeto que já está com a função aplicada, selecionar a caixa delimitadora tracejada com o ícone do Mesh Clippers, copiar (Ctrl + C) e colar (Ctrl + V) dentro de outro objeto agrupado.

* Verificou-se que o Set material ID e o Material ID ainda não estão funcionando devido a limitações do SketchUp, ao menos até a versão atual (2017). Segundo o suporte da Chaos Group, os desenvolvedores estão redesenhando totalmente o fluxo de trabalho do Material ID, inclusive os parâmetros deste no Mesh Clipper, e estas mudanças devem estar disponíveis no V-Ray 3.5 ou 3.6 para SketchUp.

Matéria para a Revista SketchUp Brasil – 02 – Clique aqui para ver a revista completa!

Reportagem: Allan Rodrigues, Daniel Riglione Reple e Marlonn Ferreira Zanela

Redação: Daniel Riglione Reple

Revisão e edição: Daniel Riglione Reple e Marlonn Ferreira Zanela