Profissional de design de interiores, vejas as principais dicas

O profissional de design de interiores é muito mais do que apenas estética. Afinal, está relacionado à busca de soluções de design criativas e inovadoras para ambientes, ao mesmo tempo em que se preocupa com a mente, saúde, segurança e bem-estar dos clientes — ou seja, com a melhora da qualidade de vida como um todo.

Tendo isso em vista, esse profissional desempenha um papel importante na vida cotidiana. É ele quem apresenta às pessoas a beleza, relaxamento e modernismo. Assim, é uma profissão que recebe grande atenção em todo o mundo hoje em dia, uma vez que o interesse das pessoas em ter um design agradável e atraente para suas estruturas está aumentando.

Atualmente, esses profissionais trabalham em parceria com engenheiros, arquitetos, empreiteiros, artesãos, comerciantes de móveis, empresários e donos de casas.

Para se tornar um profissional de designer de interiores bem-sucedido, portanto, você precisa de uma educação bem desenvolvida e das habilidades para trabalhar dentro de muitas disciplinas (arquitetura, design gráfico, artes decorativas e design têxtil, mobiliário e iluminação). Nesse sentido, espera-se que designers de interiores tenham conhecimento de trabalho:

  • Têxtil, materiais, cor, planejamento espacial, sustentabilidade e mais;
  • Aplicações de software para design assistido por computador (CAD) 2D e 3D e modelagem de informações de construção (BIM);
  • Requisitos estruturais, problemas de saúde e segurança e códigos de construção.

Para ter acesso a mais detalhes e dicas valiosas para todo profissional de design de interiores, siga conosco e acompanhe este post que preparamos especialmente para você! Boa leitura.

profissional de design de interiores

Atuação do profissional de design de interiores

Os designers de interiores trabalham em ambientes residenciais e comerciais, aproveitando seu conhecimento de estética, função e segurança para melhorar a aparência de um espaço. Muitos têm uma especialidade de design para melhor atender às necessidades dos clientes ou atrair um nicho de mercado. Confira mais detalhes:

Boas habilidades de comunicação

Todo profissional de design de interiores muitas vezes trabalham diretamente com clientes, e também como prestadores de serviços, contratados, ou como parte de uma equipe. Portanto, um designer deve ter a capacidade de trabalhar com diferentes tipos de personalidade, ser bom ouvinte e comunicar-se claramente.

Quando há um choque de opiniões, um profissional de design de interiores pode ter que atuar como negociador ou mediador para ajudar a encontrar uma solução, bem como ter a capacidade de ajudar um cliente a entender por que sua ideia pode não ser eficaz ou segura.

profissional de design de interiores

Habilidades gerenciais

Os prazos são uma parte natural do mundo profissional de design de interiores. Os clientes podem ter prazos específicos para um designer executar seu serviço, ou um designer pode impor seu próprio prazo para que a tarefa possa seguir em frente para outros clientes.

Por vezes, inclusive, um designer de interiores pode ter de trabalhar em vários projetos ao mesmo tempo, de modo que as habilidades de gerenciamento de projetos são essenciais para manter a
ordem e cumprir os prazos.

Se um designer executa seu próprio negócio, ele também precisa alcançar novos clientes enquanto trabalha em outros projetos, ao mesmo tempo em que mantém boas relações com todos os envolvidos. Com bom tempo e habilidades de gerenciamento de projetos, um designer pode atender às necessidades de seus clientes e seus negócios sem parecer despreparado ou não profissional.

Habilidades de planejamento e briefing

Uma das qualidades mais essenciais de um designer é a capacidade de planejar um espaço de acordo com as necessidades de um cliente. Além disso, um designer de interiores deve saber como renderizar visualmente seu plano, com desenhos, software de design assistido por computador ou modelos dimensionados para que um cliente possa ver as ideias do designer.

Os designers de interiores devem saber como criar uma aparência e um visual desejados por meio do uso de cores, luzes, móveis, pisos e tecidos, bem como a maneira de organizar esses elementos de forma artística. Eles também devem ler planos e conhecer os códigos de construção da cidade para maximizar a segurança de seus projetos.

Para projetos grandes e complexos, os clientes geralmente não realizam uma análise detalhada de seus requisitos. Em tais situações, o designer pode realizar um serviço útil ao executar essa análise.

Isso geralmente envolve entrevistar o pessoal-chave, determinar quais espaços são necessários, determinar os requisitos de cada espaço e como deve se relacionar com outros espaços, analisando
essas relações de “adjacência” e preparando diagramas que mostram as relações ideais dos espaços entre si. A partir do último, os planos podem então ser desenvolvidos na próxima etapa.

profissional de design de interiores

Oportunidades de Trabalho

O trabalho básico de um designer de interiores é fazer a melhor utilização do espaço disponível. Além disso, você precisa tornar o espaço mais funcional e de acordo com o gosto e o orçamento do cliente. Além de visualizar e conceitualizar os projetos para novas estruturas, eles também planejam os interiores de estruturas já existentes e que estão sendo renovadas ou ampliadas.

Dentro do campo do profissional de design de interiores, há uma grande variedade de opções de carreira. Você pode iniciar sua própria prática, trabalhar para uma empresa pequena ou grande, ou se especializar em uma habilidade específica (como iluminação) ou uma área específica (como a hospitalidade). As possibilidades são infinitas — e elas se expandem todos os dias. Veja como:

Desenhos residenciais 

Existem vários desafios que fazem do profissional de design de interiores uma atividade desenvolvida por profissionais no ramo. Basicamente, é uma maneira de transformar a vida das pessoas que vivem ou desfrutam de um certo espaço, melhorando sua qualidade de vida por meio desse design e decoração.

Profissionais residenciais trabalham com espaços de vida privada, principalmente projetando salas para casas novas ou já existentes. Alguns ainda preferem trabalhar com uma sala específica, como a cozinha ou o banheiro, ou planejar e criar espaços de closet.

Desenho comercial

Designers de interiores comerciais planejam espaços públicos — edifícios governamentais, empresas privadas ou outras entidades corporativas. Os escritórios são um foco comum desses profissionais, mas também podem trabalhar com escolas, bancos, estabelecimentos de varejo e outros espaços inseridos no setor público.

Alguns trabalham para tornar os hotéis e restaurantes funcionais e atraentes, enquanto outros atuam no design de áreas em hospitais e outros estabelecimentos de saúde. Cada campo geralmente requer conhecimento específico sobre como o espaço pode ser usado efetivamente por clientes e funcionários.

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Designers de móveis 

O design de móveis é uma parte mais especializada do design de interiores. Como designer de móveis, seu trabalho pode ser duplo: com o cliente e com outros fornecedores. Ao trabalhar com um cliente, você pode ser encarregado de organizar móveis em casas, showrooms, escritórios e outras áreas para usar o espaço de forma otimizada, trazer os temas desejados e assim por diante.

Você também pode trabalhar com os fornecedores de seus clientes, como os carpinteiros, orientando-os sobre as decorações a incorporar no mobiliário para divulgar os gostos do seu cliente.

Designers de exposições 

Os designers de exposições oferecem layouts de trabalho e decidem que a decoração seja usada em salas de exposições. Os designers precisam ser conhecedores do design modular de stands, projetos de construção personalizados, design de exposições e museus e gerenciamento de piso.

Outras habilidades necessárias incluem pacotes CAD e 3D, como Adobe Suites, AutoCAD e Vectorworks. Ao trabalhar em projetos, os designers levam em consideração o tráfego esperado na sala de exposição, itens que serão exibidos e o tema dela.

Designers de iluminação 

Os designers de iluminação garantem uma iluminação adequada para os vários projetos em que estão envolvidos. Esses profissionais devem ser conhecedores em fiação básica ou trabalhar com um eletricista qualificado para produzir vários efeitos de iluminação criativos, dependendo da natureza dos projetos.

Os designers de iluminação também podem estar envolvidos em projetos esquemáticos e trabalhos em produtos decorativos, como acessórios de iluminação, sombras e luminárias para consultoria de design ou fabricante. O conhecimento em diferentes tipos de iluminação e seus efeitos é crucial para o sucesso de um designer de iluminação.

profissional de design de interiores

Softwares para Designer de Interiores

Se tudo é digital hoje, então, por que não o design de interiores? Hoje, mesmo os mais antigos designers de interiores devem dominar mais de uma ferramenta de design auxiliado por computador (CAD) para projetar e planejar interiores. Projetos desenhados a mão estão fora de moda e, literalmente, ninguém os prefere, especialmente empregadores e empresas de design de interiores
que procuram por profissionais qualificados.

Em comparação com o método tradicional de projetos e renderizações desenhados a mão, é muito mais fácil projetar e redesenhar usando essas ferramentas de software, pois permitem inúmeras iterações.

Além disso, o resultado é simplesmente melhor e hiper-realista quando comparado ao anterior, facilitando assim que os designers de interiores visualizem e expressem melhor suas ideias.

SKETCHUP

Anteriormente conhecido como Google SketchUp enquanto estava sob a propriedade do Google, esse software popular de modelagem 3D é uma das ferramentas de design de interiores mais básicas para começar. Conhecido por sua facilidade de aprender e usar a interface, o SketchUp está disponível em duas versões: SketchUp Make (versão freeware) e SketchUp Pro (versão paga).

Ele vem com uma biblioteca de código aberto online de montagens de modelos gratuitas, chamada de Armazém 3D, e oferece suporte a plugins de terceiros para melhorar a funcionalidade do software. No entanto, considerando sua natureza básica, os designers de interiores muitas vezes enfrentam dificuldades em modelar superfícies complexas e visualizar modelos 3D complexos usando o SketchUp.

O SketchUp Pro é incorporado com recursos de desenho novos e avançados, que não estavam disponíveis em software livre. Umas das melhores características é que o ele é capaz de ler muitos formatos 2D e 3D. Então, se você estiver usando outro software de CAD, você pode facilmente mudar seus projetos para o SketchUp Pro.

Ele fornece aos usuários mais recursos e opções para um trabalho 3D melhor e otimizado. Embora suporte o trabalho 2D, é adequado para o trabalho em 3D, pois fornece aos usuários todas as ferramentas necessárias para o propósito do desenho. Os principais recursos do SketchUp Pro são o controle sobre modelos 3D e a disponibilidade de muitos
modelos prontos e plugins — ou seja, mais estilos e efeitos.

download sketchup

V-RAY

Um profissional de design de interiores, em particular, adora o V-Ray: ele é consistentemente mais rápido do que os demais softwares. Isso significa tempos de renderização mais rápidos, animações, rascunhos etc.

É importante ter uma ferramenta de visualização que permita ver rapidamente se algo vai funcionar antes de comprometer-se plenamente com uma longa apresentação de renderização de qualidade. V-Ray é perfeito para isso.

Em configurações mais baixas, ele manipulará uma série de imagens de baixa qualidade que lhe dará uma sensação de material, cor e luz para que decisões rápidas possam ser tomadas em relação à composição e enquadramento.

Claro, todo software de renderização permite que você crie imagens de rascunho, mas nenhum deles opera tão rapidamente quanto o V-Ray. Se você estiver em um prazo apertado — e sabemos que você está — você vai querer usar algo rápido e que não sacrifique a qualidade. Isso é V-Ray.

download vray

Conclusão

Projetar interiores ajuda a aprender muito sobre o espaço e sobre como as pessoas se sentem confortáveis quando estão em um lugar específico e usam as suas instalações. Afinal, isso faz com
que elas olhem tudo ao seu redor com uma visão muito mais ampla.

Com atenção especial aos detalhes, os designers possibilitam que isso ocorra, pois veem as coisas de diferentes perspectivas devido aos seus estudos e ambiente de trabalho. De fato, ao projetar vários lugares, esses profissionais ganham informações muito úteis para que se tornem mais criativos e enriqueçam seu conhecimento.

Com isso, tentam ajudar suas comunidades tanto quanto podem, e introduzem novas idéias e técnicas, assim como compartilham suas experiências para melhorar a qualidade de vida de seu clientes. Em outras palavras, os designers buscam mudar suas comunidades e mostrar a importância do profissional de design de interiores na vida cotidiana, fazendo o melhor para que as pessoas compreendam e apreciem a importância do seu trabalho.

A importância do design de interiores é óbvia quando o profissional tem uma carreira excelente e bem-sucedida. Mas é importante ressaltar que um bom designer de interiores sempre precisará apresentar novas ideias e técnicas para manter a criatividade em seus projetos e obter grandes conquistas na profissão.

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Saiba como fazer um cronograma de portas e janelas no SketchUp Pro 2018

SketchUp Pro 2018 está aqui e com ele uma série de novos recursos incríveis.

Dois desses recursos são os atributos avançados e a agregação “Agrupar por” no Relatório gerado. Embora estes sejam os dois grandes recursos por conta própria, vamos dar uma olhada em como você pode combiná-los para criar horários de portas e janelas no SketchUp Pro 2018.

Para gerar um cronograma, vou começar por adicionar alguns atributos aos componentes porta e janela do meu modelo. Especificamente, vou adicionar um Tamanho usando os novos Atributos Avançados (acesse estes através do botão “Mais” na janela Informações da Entidade). Além do Tamanho, existe um novo atributo para Preço, URL, Proprietário e Status. Esses campos permitem que você adicione informações a qualquer componente, e eles também podem ser convocados pelos rótulos LayOut (nós veremos esses alguns parágrafos em)!

portas e janelas no SketchUp Pro 2018
Esses novos atributos podem ser usados ​​para adicionar dados aos componentes sem criar componentes dinâmicos.

Além de definir um Tamanho para todos os componentes, também quero garantir que todos os componentes tenham um nome de instância. Nomes de Instância também são definidos na janela Informações de Entidade e são o objeto de dados que usamos para criar um cronograma agregado para nossas portas e janelas no SketchUp Pro 2018.

Na maioria dos casos, todas as instâncias de uma porta ou janela terão o mesmo Nome da Instância, mas em alguns casos (como uma porta que pode girar para a esquerda ou para a direita), um único componente pode acabar tendo mais de um Nome da Instância. No meu exemplo, eu tinha um componente de porta. Duas dessas portas giraram para a esquerda e foram rotuladas como D1. O terceiro, um balanço direito, foi rotulado como D2. Mesmo componente, mas coisa diferente do mundo real: cada coisa do mundo real deve ter um nome de instância exclusivo!

portas e janelas no SketchUp Pro 2018
Os Nomes de Instância preencherão os rótulos uma vez que o modelo esteja em LayOut.

Uma vez que todos os dados estão configurados no modelo, é hora de executar um relatório! No Generate Report, criarei um novo modelo. Certifique-se de dar ao seu novo modelo um nome e salvá-lo (O cara que fez o video abaixo esqueceu esse passo importante!).

O primeiro passo na criação do novo relatório é escolher de onde virá a informação. Neste exemplo, eu quero informar sobre todo o modelo e optar por informar sobre um nível de aninhamento específico. Neste caso, Nível 3. “O que diabos é um nível de nidificação?”, Você pergunta?

portas e janelas no SketchUp Pro 2018

Agora, vou definir o valor do Grupo por valor. Este é o atributo pelo qual o Generate Report agregará os componentes. Neste caso, eu quero todos os componentes com o mesmo nome para se consolidarem, então eu vou arrastar o Nome da Entidade para o campo Agrupar por. Finalmente, posso adicionar quaisquer atributos adicionais que eu gostaria no cronograma. Eu adicionei Quantidade e Tamanho à lista Atributos de Relatório.

portas e janelas no SketchUp Pro 2018
Uma vez que este é um modelo salvo, você poderá executá-lo em outros trabalhos no futuro.

Agora vou salvar e executar o relatório. Uma vez que eu executo o relatório, parece um cronograma de portas e janelas no SketchUp Pro 2018. Sucesso! O passo final no SketchUp é exportar o relatório para que eu possa carregar um .CSV em LayOut como uma tabela.

portas e janelas no SketchUp Pro 2018
Todos os dados que eu quero, e nada que eu não preciso!

Em LayOut, meu relatório vem como uma Tabela, o que significa que pode ser editado e desenhado (para que eu possa mudar o cabeçalho da coluna do Nome da Instância para a Etiqueta). Ainda melhor, posso usar a ferramenta Rótulo para adicionar call-outs à Janela Modelo para o Nome da Instância de cada porta e janela. Uma vez que o nome da instância era um atributo padrão do SketchUp, eu simplesmente escolho-o como um rótulo automático do menu suspenso do rótulo (eu também poderia usar o Tamanho ou o Nome do Componente, se eu quisesse).

portas e janelas no SketchUp Pro 2018

Lá você tem: um pouco de pré-trabalho em nomear e organizar componentes ao modelar, e então eu vou para as corridas quando é hora de transformar meu modelo em um projeto. Esboço feliz!

Gostou do nosso post sobre como criar cronograma de portas e janelas no SketchUp Pro 2018?

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Fonte: https://blog.sketchup.com/

By Aaron Dietzen

Projetos 3D: quais os benefícios em relação a um projeto 2D?

No momento em que o cliente busca a assessoria de um escritório de arquitetura, um dos seus objetivos é visualizar do modo mais realista possível o projeto a ser executado. As representações, croquis e ilustrações que usualmente compõem os projetos arquitetônicos podem ser de difícil compreensão para ele.

Uma das grandes dificuldades dos escritórios é demonstrar o valor do serviço prestado. Para auxiliar os profissionais, os projetos 3D proporcionam a visualização de uma maquete eletronicamente. A apresentação de um bom portfólio pode destacar o profissional e ser utilizada como estratégia de marketing, além de evidenciar seu escritório.

E você já apresenta os projetos em 3D? Caso sua resposta seja “não” conheça as vantagens dos modelos tridimensionais. Bons profissionais precisam investir em qualificação e conhecer as ferramentas disponíveis. Softwares como o Sketchup otimizam o trabalho do arquiteto, permitindo que ele dedique mais tempo ao processo criativo. Confira os benefícios dessa nova forma de exposição de projetos no post de hoje.

Projetos 2D x projetos 3D

As plantas ou projetos bidimensionais auxiliam na demonstração de detalhes técnicos e também simplificam a exibição de medidas e layouts. Porém, não representam um esboço da realidade de forma tátil, o que dificulta a compreensão do cliente. A apresentação de projetos arquitetônicos mudou e evoluiu. As pilhas de projetos em papel utilizadas no passado vêm sendo substituídas por imagens tridimensionais.

O projeto tridimensional demonstra de modo mais palpável os detalhes, reduzindo, assim, a probabilidade de falhas. Muitos problemas que só seriam constatados na obra são verificados e solucionados por meio da modelagem 3D. Dessa forma, quanto menos conflitos, menor é o índice de retrabalhos. Por isso, um projeto com bom detalhamento impacta em economia de tempo e materiais durante a execução.

Comparativamente, a evolução proporcionada pelos projetos 3D é equivalente à substituição das máquinas de escrever pelos computadores. A tecnologia CAD (Computer Aided Design, ou desenho assistido por computador) utiliza linhas. Já o 3D faz uso de um banco de dados, o que demanda menos tempo para que você detalhe o projeto. As inúmeras perspectivas geradas pelo 3D proporcionam maior controle aos itens projetados, pois exibem os elementos sob os mais diversos ângulos.

projetos 3d

Quais os ganhos ao utilizar projetos 3D?

A exposição 3D permite reproduzir precisamente as características e detalhes, como iluminação, textura e paleta de cores, por exemplo. Se for bem elaborado, o resultado se assemelha muito a uma fotografia.

A simulação propicia melhor compreensão tanto das partes internas quanto externas da edificação. A evolução dos programas proporcionou imagens com maior qualidade e a possibilidade de elaboração de vídeos que transmitem ao cliente a sensação de transitar pelos ambientes.

Na etapa de planejamento, definição de planta baixa e layout, é mais conveniente utilizar projetos 2D e dispor dessas informações para modelar o 3D e demonstrar o projeto da forma mais fidedigna possível.

projetos 3d

Vale a pena investir em software?

Sim, pois existem muitas alternativas de utilitários, variando de ferramentas gratuitas até licenças que beiram os R$ 20.000,00. No entanto, esse investimento é compensado pelo aumento da demanda.

Projetos com maior apelo estético também denotam maior valor agregado. É válido lembrar que uma apresentação de qualidade resulta em clientes encantados com seus projetos. Isso representa fidelização do consumidor e crescimento no número de indicações. Dessa forma, a exposição de um trabalho bem desenvolvido resultará em mais leads para seu escritório.

Complexidade de uso

Além do investimento com o software, será necessário realizar treinamentos? Não necessariamente. O programa Sketchup, por exemplo, apresenta seus comandos de maneira completamente intuitiva e a facilidade de uso torna o desenvolvimento de um projeto 3D simples e descomplicado.

Para o escritório de projetos

Essas tecnologias favorecem o posicionamento da sua empresa no mercado. Uma boa estratégia de marketing é apresentar um portfólio de obras, porque os clientes apreciam conhecer projetos já elaborados, bem como o perfil e estilo do profissional.

projetos 3d

Para o cliente

Considere que seu cliente é leigo e, portanto, a visualização 2D é pouco realista para ele. Assim, pode haver uma diferença muito grande entre o projeto idealizado por você e o que foi compreendido por ele. Dessa forma, utilizando os modelos em 3D, haverá uma chance menor de insatisfação do cliente. E, uma vez que ele compreenda as informações e de fato goste, quando o projeto for executado não haverá surpresas.

O software mais usado

Nesse contexto, o Sketchup é o software mais utilizado. Hoje mais de 40 milhões de profissionais empregam essa ferramenta em seus projetos. Agora você vai conhecê-lo um pouco mais e compreender porque é o mais popular no mercado!

O programa tem custo reduzido. Portanto, para adquiri-lo, você não dependerá de grandes desembolsos. Como já destacamos, seu uso é intuitivo. Por isso, o aprendizado não necessita de cursos, o que representa vantagem tanto financeira quanto em prazos. Outro ganho é o fato de ser leve. Dessa forma, não demanda computadores extremamente específicos e, assim, o gasto com máquinas também não é excessivo.

Além do software para PCs, o Sketchup conta também com os aplicativos para mobile, possibilitando que você acesse seus projetos nos mais diversos locais, o que traz flexibilidade para exposição ao cliente. E, como permite alterações no projeto, mesmo com solicitações de mudança é possível que você cumpra os prazos estabelecidos.

O Sketchup é integrado com os outros softwares de projeto, inclusive os que utilizam o conceito BIM (Building Information Modeling). O uso incorporado possibilita a compatibilização de projetos de modo simples.

projetos 3d

Para os usuários, o programa apresenta o Armazém 3D, a maior coleção de blocos tridimensionais acessíveis online e de forma totalmente gratuita. A disponibilidade desses blocos possibilita que você utilize em seus projetos elementos que já foram modelados, o que resulta em enorme ganho de tempo.

Outra vantagem é que a desenvolvedora do programa tem outros produtos e, por meio do seu blog, oferece todo o suporte e ajuda ao profissional, oferecendo dicas valiosas e que tornam o uso já intuitivo ainda mais simples.

Como você viu, adotar um software 3D otimiza sua produção, reduz os erros, faz com que o cliente tenha a percepção de valor em seu trabalho e facilita a compreensão e demonstração das ideias. Por isso, é uma questão de tempo a migração dos projetos em 2D para 3D. Assim, não perca tempo e utilize essas vantagens a favor do seu escritório!

Mostre com seus projetos 3D a seriedade e importância do seu trabalho! Quer conhecer mais desse universo com infinitas possibilidades? Assine nossa newsletter e receba em primeira mão as informações!

Os 9 temas de tendência na arquitetura que você deve conhecer em 2018

O ano de 2017 já passou, mas deixou-nos uma série de aprendizados e novos conhecimentos que nos permitirá enfrentar com melhores ferramentas o desafiante 2018. Que surpresas este ano nos trará?

Em um espécie de jogo de previsões, pedimos a nossos editores do ArchDaily em espanhol, que projetem, com base em suas reflexões de 2017, quais serão os temas em que ouviremos falar entre arquitetos durante o ano de 2018, que acaba de começar.

Mulheres na arquitetura, bambu, millennials, arquitetura social, arquitetura rural e a abordagem de uma era pós-digital… descubra tudo o que você precisa saber para começar bem 2018!

Confira o que tem de tendência na arquitetura para 2018!

Por: ArchDayli Brasil

1. Compreender as formas de habitar dos millennials.

Por Piedad Rojas
Imagem de capa e Gif nesta nota são do projeto 097 • Yojigen Poketto / elii

Sabemos que a geração milenar vai contra toda a corrente, são determinados e aspiram a experiências muito diferentes das de seus antepassados diretos. De acordo com pesquisas, podemos afirmar que esta geração de jovens tem menor interesse no casamento, esperam mais tempo para procriar ou alguns simplesmente decidem que não terão filhos. Em suas vidas aceleradas, não há tempo para tarefas domésticas e muitos compartilham moradias com amigos.

Há um boom na tendência na arquitetura freelancer e o espírito autônomo dos Millennials – a geração que se projeta para tornar-se seus próprios patrões – incentiva o uso de um mesmo espaço para mais de uma atividade, por isso ter uma casa que possa adaptar-se à um espaço de trabalho é a chave.

tendência na arquitetura

Por esta razão, não é mais raro encontrar apartamentos pequenos, modernos, multifuncionais e minimalistas. O comportamento e os hábitos dos Millennials apontam justamente à isso, espaços mínimos, mas com grande flexibilidade. 2018 será o ano para abordar as necessidades desta tendência na arquitetura e adaptá-las, onde um ambiente pode mudar-se rapidamente e transformar o cenário, abordando estrategicamente a inovação, flexibilidade e visão de futuro.

2. Arquitetos frente à construção de suas próprias obras: a urgência de estar na obra

Por José Tomás Franco

No ano de 2017, perguntamos aos nossos leitores se os arquitetos têm uma formação adequada em relação aos materiais e processos construtivos. Os resultados foram esmagadores e a conclusão foi bastante negativa: as universidades estão formando-nos insuficientemente e sob as consequências que enfrentamos durante a vida profissional, onde temos que aprender à força. Aumentar nossos conhecimentos sobre materiais e construção – desde o início de nosso ensino – não pode ser opcional ou relegado a um segundo plano. É urgente se queremos ter os argumentos para defender a importância do bom projeto.

tendência na arquitetura

Em nossas publicações diárias, testemunhamos o surgimento de uma série de explorações que priorizam o trabalho em escala 1:1, não apenas no âmbito universitário, mas também guiadas por coletivos de arquitetos que apresentam uma abordagem colaborativa e in loco, baseada no aprendizado. Voltar a conectar-se com a materialização de nossos projetos é uma tendência na arquitetura, e é absolutamente necessário que a prática volte a estar no centro de nosso trabalho.

Compreender a arquitetura em sua complexidade construtiva é ser consciente, além disso, de que esta só pode ser realizada se trabalharmos em colaboração multidisciplinar, e que dificilmente poderá entregar os resultados desejados se permanecermos na rígida posição de “gerentes de obra”, sem envolver-nos solidariamente em todo o processo. Embora esta necessidade seja refletida timidamente nas grades curriculares das universidades, no ArchDaily estamos nos esforçando para melhorar e multiplicar o conteúdo relacionado a essa abordagem.

3. O desafio da atual arquitetura em abordar o contexto rural

Por Fernanda Amaro

tendência na arquitetura

Como já dito por Rem Koolhaas no ano de 2016; “O atual desafio da arquitetura é entender o mundo rural”, uma área normalmente ignorada pelos arquitetos que há décadas concentram grande parte de sua energia nas cidades, sendo que estas representam apenas 2% da superfície do planeta. Koolhaas faz um chamado para mudar essa perspectiva e entender que o futuro consiste em intervir em “espaços nus, semi abandonados, pouco povoados, às vezes mal conectados”, uma vez que é onde se está observando acelerados processos de mudanças dos quais, como arquitetos, devemos assumir o controle.

Recentemente se iniciou uma pequena tendência na arquitetura em todo o mundo que compreendeu a necessidade de mudar-se a essas áreas e aproximar-se a conhecer suas comunidades, com a finalidade de incorporar desde uma perspectiva contemporânea em seus modos de vida, materiais, técnicas tradicionais e formas vernaculares que orientam o arquiteto para tomar decisões mais amigáveis, respeitosas e harmoniosas com o ambiente natural e social em que estão inseridos. Escritórios como Grupo Talca, dão conta disso, criando obras e pequenas intervenções in loco que acolhem tais particularidades e que encorajam os próprios habitantes a realizá-las.

tendência na arquitetura

Tendência na arquitetura que está apenas começando e espera-se que tenha longo prazo, e então continuará em 2018, ano em que provavelmente veremos como mais e mais arquitetos promoverão o desenvolvimento de projetos em áreas distantes das grandes cidades, tomando a lógica da paisagem natural ou das tradicionais construções que ali nasceram.

4. A arquitetura social enfrenta o retorno do pêndulo

Por Nicolás Valencia

Os meios de difusão e discussão em arquitetura não cobrem toda a arquitetura. É certo, mas não é comum para aqueles que criticam ultimamente fazer parte da chamada arquitetura mainstream (convencional), em vez dos defensores da arquitetura social, a louvada e banalizada tendência em partes iguais para visibilizar e valorizar a arquitetura informal, técnicas vernaculares e o compromisso com aqueles que foram abandonados pela sociedade.

Popular entre as novas gerações, essa tendência na arquitetura atingiu seu pico com a escolha de Alejandro Aravena como Diretor da XV Bienal de Arquitetura de Veneza e posteriormente vencedor do Premio Pritzker 2016. Claro, a arquitetura social não é a cura universal nem mesmo a única expressão válida da disciplina —Josep María Montaner fala de outras sete tendências contemporâneas—, mas o tema que dirige este texto revela uma força defensiva que pode aparecer em 2018 nos principais eventos da disciplina, refletindo esse potencial retorno do pêndulo.

tendência na arquitetura

A próxima edição da Bienal Panamericana de Quito adicionou a palavra “Arquitetura” em seu título. Antes não se falava de arquitetura? Sim, mas a organização diz em seu comunicado que outro têm sido o rumo nas últimas edições, onde as críticas de projeto (e ao trabalho arquitetônico) teriam sido deslocadas pelo interesse nos processos participativos, a história e a “camada emocional” dos projetos, como adverte Fredy Massad.

Embora a arquitetura social explodiu reagindo ao academicismo local e a atitude estética da disciplina, monopolizava os sucessos da produção contemporânea, tornando-se progressivamente parte do estabelecimento. Eventos como a BAQ2018 podem definir o tom dos próximos eventos latino americanos e teremos que ver quais caminhos os diferentes ramos da arquitetura social levará. Como todas as vanguardas, deverá enfrentar seus sucessos, fracassos e contradições.

5. A era pós-digital entra na linha de tempo da representação gráfica na arquitetura

Por Karina Zatarain

Na arquitetura, as técnicas de representação estão em constante evolução, deslocando-se mutuamente mediante ao avanço da tecnologia e alterando as preferências da sociedade. É inegável que atualmente as ferramentas digitais passaram a dominar a representação arquitetônica, colocando imagens hiper-realistas sob os métodos de representação tradicionais.

No entanto, através da tecnologia que permite criar imagens cada vez mais realistas de espaços ainda não construídos, muitos arquitetos defendem preservar a íntima relação consolidada há séculos, entre a arte e a arquitetura na etapa representativa do projeto.

tendência na arquitetura

Recentemente tem surgido uma forte presença em redes sociais, principalmente no Instagram, de uma nova linguagem de representação que permeia o trabalho dos arquitetos. Esta nova onda utiliza históricas referências de arte e da técnica da colagem que caracterizou os anos sessenta e setenta à escritórios como Archigram e Superstudio. A fusão alcançada com as novas ferramentas digitais resulta em um diálogo mais artístico sobre as intenções e referências de alguns estúdios de arquitetura atuais.

Ao fundir as ferramentas digitais disponíveis com a intenção representativa de colagem, alguns escritórios contemporâneos de arquitetura optam por afastar-se do hiper realismo dominante, criando uma nova tendência na arquitetura: a representação pós-digital. Sem dúvida, este é apenas o início de uma nova etapa de negociação entre precisão da tecnologia e a qualidade expressiva inerente à arquitetura.

6. Arquiteto político: a criatividade enfrenta as normas e o futuro das cidades

Por Fabián Dejtiar

Quantas experiências criativas na arquitetura latino americana estão sendo geradas fora das normas? Presente nos contextos urbanos mais heterogêneos, onde a criatividade e a inovação foram os únicos fatores determinantes para fazer justiça perante as necessidades inerentes em decorrência dos modelos socioeconômicos adotados. As utopias urbanas positivas reguladoras nem sempre se sustentaram pois estavam sujeitas a ações, que por sua vez eram sujeitas a balanços políticos, econômicos e ao controle.

tendência na arquitetura

Com que ação pode a criatividade dessas experiências latino americanas, além dos regulamentos, enfrentar o padrão e, portanto, o futuro das cidades? A resposta é historicamente abundante na demonstração do papel social e político do arquiteto. Como mencionou o arquiteto espanhol Andrés Jaque na XX Bienal de Arquitetura e Urbanismo do Chile 2017, “todos os arquitetos são políticos” e a verdadeira questão é quais formas de política cada um de nós está disposto a defender . Neste sentido, a ação política é uma ferramenta para aprimorar, incorporar ou transmutar a criatividade.

Qual é, então, a tendência na arquitetura? o arquiteto envolvido na atividade política, um ativista criativo para as questões normativas para mudar os limites para atender as necessidades reais, do impacto social e do futuro das cidades. Reforçar o papel proativo e político que identifica nossa disciplina é uma tendência na arquitetura que irá mudar o futuro de nossas cidades. E o que é relevante, então, é a tendência da transmutação da criatividade em torno da lei, e a influência sobre isso no futuro do urbanismo. Um exemplo, a Cidade do México na norma mudará sua criatividade em relação à resiliência, após conseqüências do último desastre natural; Buenos Aires na normativa – em relação às modificações anunciadas no novo código urbano – mudará sua criatividade em relação à homogeneidade de seu tecido, e assim por diante.

7. A revanche das mulheres na arquitetura

Por Camila Marín e Pola Mora

tendência na arquitetura

“Ideologia que defende que as mulheres devem ter os mesmos direitos que os homens”. Esta é a definição que a Royal Spanish Academy dá ao feminismo. A partir deste princípio, tem surgido nos últimos anos um grande número de movimentos que exigem melhores condições de trabalho para as mulheres e o fim da desigualdade entre homens e mulheres. Em 2018, alguns movimentos tornarão o espaço público através de marchas em diferentes cidades do mundo e outras campanhas que proliferam através de redes sociais usando hashtags como: “#NiUnaMenos” (nem uma à menos), “#HeForShe” (ele por ela) e “#MeToo” (eu também).

Se para muitos ainda não estava claro, 2017 tornou explícito que as mulheres não ganham o mesmo que os homens, que sofrem discriminação e assédio no trabalho, que trabalham por mais horas e que são mais suscetíveis a serem demitidas pela possibilidade de serem mães. Nenhum trabalho escapa. A arquitetura tampouco. É por isso que este ano, em nossa área, uma série de colunas e eventos se propuseram falar do tema e capacitar as mulheres no mundo da arquitetura, incentivando-as a ocupar o espaço perdido no debate público.

tendência na arquitetura

Em 2018, o assunto continuará em voga, mas desta vez não só através de declarações e discursos, mas através de ações concretas. A Bienal de Arquitetura de Veneza este ano será dirigida justamente por arquitetas. Yvinne Farrell e Shelley McNamara e a lista de curadores responsáveis pelos pavilhões nacionais já conta com a participação feminina muito maior do que nos anos anteriores, destacando, entre outros, países como Chile, Espanha, Peru, Israel e Brasil. Quem sabe o prêmio Pritzker deste ano nos surpreenda com a incorporação de uma nova arquiteta à sua lista de vencedores.

8. Aprender com as lições do bambu para reforçar nossa sensibilidade e eficiência

Por José Tomás Franco

O bambu sempre esteve presente. Foi trabalhado e usado por gerações nas regiões mais áridas do planeta, estendendo seu uso ao longo da linha do Equador e muitos quilômetros adiante, dentro da África, Ásia, América e Oceania. Embora alguns o chamem de “ouro verde do homem pobre”, este multifacetado material – com mais de 1.500 usos documentados – deixou de ser associado com a pobreza a ser massificado em virtude de suas qualidades. No campo da construção, seu uso atual relaciona-se à resistência, versatilidade e eficiência, ligado à beleza do orgânico e com respeito inato ao meio ambiente.

Graças ao seu contundente passado e seu enorme potencial futuro, o bambu é uma tendência na arquitetura em 2018 porque é um material necessário. Em um mundo sufocado pela poluição e resíduos gerados pela indústria da construção civil, parece ser urgente aprender com artesãos que tem os utilizado há anos com naturalidade e fluidez que contrasta com os complexos processos construtivos de outros materiais. Da mesma maneira, abre a oportunidade de investigar novas tecnologias que possam ampliar suas possibilidades, com base no trabalho conjunto junto à outros materiais e técnicas.

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Não trata-se de forçar seu uso se não o tivermos em mãos, é simplesmente um chamado para fascinar-se com sua harmonia, e aprofundar suas lições para serem melhores arquitetos, já que usá-lo requer uma mudança de mentalidade. É um material que faz sentido e que gera uma arquitetura de acordo com o ser humano e seu entorno, e este pode ser seu mais valioso ensinamento: parece ter nascido para ser usado em nosso favor.

O primeiro passo é estar aberto à conhecê-lo, e pode começar agora mesmo.

9. Vislumbrar a direção da arquitetura pós-terremoto

Por Karina Zatarain

Ao longo da história, a arquitetura desempenhou um importante papel em resposta às necessidades de reconstrução após diferentes tipos de desastres naturais. Os desafios e limitações apresentados nos estados de emergência forçaram a comunidade arquitetônica repetidas vezes a produzir propostas poucos convencionais que melhorassem a qualidade de vida das comunidades devastadas. Nos últimos anos, várias iniciativas de reconstrução pós-desastre receberam merecidos reconhecimentos por seu trabalho altruísta e capacidade de solucionar problemas através do desenho.

Em 2014, o arquiteto japonês Shigeru Ban recebeu o prêmio Pritzker por sua obra que “exala otimismo, onde outros percebem desafios quase impossíveis de superar”. Ban obteve reconhecimento internacional por seu uso experimental e inovador de materiais como papel e papelão em construções, em seus esforços para auxiliar desabrigados após desastres naturais ou em situações de refugiados.

tendência na arquitetura

No ano passado, o Projeto de Reconstrução Pós-Terremoto em Guangming da Universidade Chinesa de Hong Kong e Universidade de Ciências e Tecnologia de Kunming foi nomeado como “Edifício do Ano de 2017” na cerimônia de encerramento do World Architecture Festival (WAF) em Berlim. Os arquitetos da equipe desenvolveram uma nova e econômica técnica construtiva em taipa que será mais resistente à atividade sísmica e que o júri considerou que poderia ser aplicada em qualquer parte do mundo afetada por problemas sísmicos e níveis de pobreza.

No México, após dois devastadores terremotos ocorridos no centro do país em setembro de 2017, surgiram iniciativas de reconstrução, lideradas pela associação de arquitetos do país. Numa série de mesas de debate e workshops, foram analisados temas como a resistência sísmica de diferentes materiais vernaculares e a autoconstrução.

Embora a palavra “tendência na arquitetura” tenda a referir-se a algo fugaz e superficial, consideramos que exista uma nova e crescente onda de consciência na arquitetura, que busca concentrar seus esforços nos lugares onde mais se necessita.

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Conheça as inovações Smart Mouse e Smart Voice do ZWCAD

Você já ouviu falar do ZWCAD? Ele que é a principal alternativa CAD para programas mais tradicionais como o AutoCAD®, ganhou ferramentas poderosas para aumentar a produtividade do arquiteto e engenheiro, as quais se destacam de qualquer outra solução na área.

Dois exemplos incríveis de funcionalidades do software ZWCAD são o Smart Mouse e o Smart Voice, tecnologias que não existem em nenhum outro CAD.

Bateu a curiosidade? Então nós contamos os maiores benefícios do programa e como funcionam essas duas ferramentas!

Quais são as funcionalidades do software ZWCAD?

Antes de falarmos das duas funções que mais destacam o ZWCAD de outros softwares similares, vamos reforçar o motivo pelo qual as versões mais novas do programa estão fazendo tanto sucesso entre arquitetos e engenheiros:

Sua interface é bastante familiar

Assim que você abre o ZWCAD, percebe que existem poucas diferenças entre ele e o AutoCAD. A ideia dos desenvolvedores foi exatamente criar familiaridade entre profissional e programa, portanto tudo é parecido — tanto no visual, quanto na posição dos menus e até as teclas de atalho.

É um programa leve e completo

Mesmo contando com todos os comandos e recursos do AutoCAD, o ZWCAD consegue ser mais leve e rodar sem travar até em computadores um pouco mais antigos. Essa é uma excelente alternativa para quem precisa dar agilidade ao trabalho sem precisar fazer muitos investimentos.

Tem opções de licença em rede e vitalícia

Falando em investir, pode ficar mais barato utilizar o ZWCAD para o seu trabalho ou na sua empresa. O programa tem opções de licença mais econômicas quando você adquire modelos de longo prazo, inclusive podendo pagar uma vez só para ter suporte por quanto tempo você quiser.

Além disso existem tipos de licença que se estendem para mais de uma estação de trabalho, caso você tenha ou pretenda ter um negócio maior.

funcionalidades do software ZWCAD

É totalmente compatível com arquivos DWG

Outra preocupação de profissionais que já estão acostumados com o AutoCAD é encontrar alternativas que lidem com arquivos DWG tão bem quanto ele. Não é raro você experimentar algumas soluções que quebram todo o design ou altera valores importantes de medidas.

No ZWCAD isso não acontece. Ele pode abrir e lidar com o DWG com muita fidelidade, mantendo toda a sua capacidade de edição intacta.

Tem um comparador de arquivos

Essa ferramenta não existe no AutoCAD! O comparador de arquivos DWG identifica qualquer alteração entre duas versões de um projeto e marca visualmente o que foi modificado.

Como um arquiteto e engenheiro tem que lidar com diversos pequenos ajustes durante um trabalho, essa ferramenta economiza tempo tirando a necessidade de abrir arquivo por arquivo para descobrir onde estão as modificações.

Aumenta a produtividade

Com todos esses benefícios, muitos arquitetos e engenheiros relatam um grande aumento de produtividade com o ZWCAD, que oferece uma experiência muito familiar com as opções mais tradicionais e adiciona a ela ferramentas que economizam tempo em várias tarefas ao longo do processo.

Duas dessas, inclusive, podem agilizar tanto a sua rotina de trabalho que merecem um foco especial.

funcionalidades do software ZWCAD

O que é o Smart Mouse?

O Smart Mouse é a função mais incrível que foi adicionada na versão 2015 e melhorada na versão 2018 do ZWCAD, que facilita e otimiza o acesso aos comandos mais comuns para os arquitetos e engenheiros que usam CAD com frequência.

A ideia dessa funcionalidade é bem simples: em vez de apertar combinações de teclas, usar a barra de comandos ou gastar vários cliques nos menus mais complexos, basta segurar o botão direito do mouse e realizar um gesto pré-definido para que aquela função seja ativada.

Por exemplo, você pode segurar o botão direito e fazer um movimento para a esquerda para desfazer uma ação. Se o movimento for para a diagonal superior direita, você acessa diretamente a ferramenta para desenhar círculos.

Todos esses gestos, inclusive, podem ser customizados para o que você achar mais simples e natural. Na seção de ferramentas do menu, você encontra de cara a opção para visualizar os comandos ou modificá-los da forma que você achar melhor.

Depois de um tempo utilizando essa funcionalidade, a prática se torna tão natural que fica difícil superar o ganho de produtividade em qualquer outro software da categoria.

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O que é o Smart Voice?

O Smart Voice é outra das funcionalidades do software ZWCAD melhoradas na versão 2018 que tornam atividades rotineiras com esse tipo de programa muito mais práticas.

A ideia nesse caso é substituir todos aqueles comentários e notas feitas na planta por arquivos de áudio, o que agiliza esse processo e facilita a comunicação entre arquitetos, engenheiros e colaboradores.

Para utilizar o Smart Voice, basta ir à mesma aba de ferramentas e clicar no botão da funcionalidade. Em seguida, você clica no local onde a nota de áudio ficará (normalmente próxima ao assunto ao qual ela se refere) e, assim que um ícone de microfone aparecer, é só clicar e segurar com o botão esquerdo do mouse para começar a gravar.

Cada nota pode ter até 30 segundos de duração. Ou seja, é possível acrescentar muito mais informações e detalhes a cada comentário sem poluir o arquivo e confundir os outros profissionais envolvidos. É esse tipo de cuidado na hora de começar um projeto que diminui os ruídos de comunicação, reduz o número de versões do arquivo e dá mais folga no seu prazo de entrega.

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Como utilizar as funcionalidades do software ZWCAD para aumentar sua produtividade?

O grande trunfo do ZWCAD é oferecer essas ferramentas exclusivas em um ambiente muito parecido com o que você já se acostumou a trabalhar. Portanto, o tempo de adaptação é curto e o aumento de produtividade maior ainda na sua rotina profissional.

O mais importante para conseguir extrair tantas vantagens das funcionalidades do software ZWCAD é adaptar essas novidades ao seu estilo de trabalho. Quando você conseguir se familiarizar com o Smart Mouse e o Smart Voice, vai ficar difícil voltar ao tradicional AutoCAD.

Então, para começar a otimizar seus projetos, é hora de estudar e se preparar. É só buscar a melhor opção para adquirir o software e seguir um curso montado especialmente para melhorar a produtividade com o ZWCAD!

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Confira 3 dicas e otimize tempo com software de arquitetura

Não há dúvidas que a tecnologia é uma grande aliada da rotina do profissional da arquitetura. Não é à toa que, nos últimos anos, o computador se tornou uma ferramenta indispensável na hora de planejar e executar projetos.

Nesse contexto, os softwares, por exemplo, mudaram completamente a forma como o trabalho do arquiteto é realizado, aumentando o nível de detalhamento das criações, a perfeição técnica e a agilidade das entregas, alem de ganhar mais produtividade e otimizar o tempo na criação de projetos. 

Os benefícios da tecnologia para o arquiteto são inúmeros, isso é fato. Porém, existem outros pontos que reforçam ainda mais que utilizar um software de arquitetura é praticamente uma necessidade atualmente. E uma pergunta fica no ar:

Como otimizar o tempo com software de arquitetura?

Continue a leitura e confira no post de hoje 3 aspectos que talvez você não tenha analisado sobre como otimizar o tempo com software!

1. A liberdade de criação trazida pelo SketchUp

Quem trabalha com criação sabe o quanto é importante conseguir representar cenas, imagens, situações etc. em um projeto. Muitas vezes, ao apresentar o projeto para um cliente leigo, por exemplo, se todas as variáveis não forem representadas graficamente, talvez seja impossível explicá-lo sobre algum detalhe.

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Nesse ponto, o SketchUp torna o trabalho do arquiteto muito mais simples. O grande diferencial desse software é a capacidade de criar projetos em 3D, representando ambientes de maneira totalmente perspectivada. Desde a fase de formulação do projeto, o arquiteto tem mais liberdade para criar e representar, já que o software permite traçar cortes, vistas e planos de modo mais dinâmico, enriquecendo as cenas.

Na hora de apresentar ao cliente, todo esse diferencial fica bastante nítido, até mesmo aos olhos dos menos familiarizados com a arquitetura, graças às representações em 3D, modelagens e simulações de materiais e texturas.

Economia de tempo e esforço com o 3D Warehouse

Já parou para analisar o quão demorado seria fazer um projeto se tivesse que desenhar e modelar 100% dos objetos constituintes da cena? Certamente horas preciosas de trabalho seriam investidas em objetos adjacentes, como mesas, cadeiras, eletrodomésticos ou qualquer outro que imaginar.

Nesse contexto, o 3D Warehouse gera uma economia de tempo gigantesca na execução de projetos. O mais completo repositório de modelos 3D gratuitos oferece todo o tipo de modelos, feitos por profissionais de todas as partes do mundo. Isso significa que você poderá gastar mais tempo projetando do que desenhando.

A partir da integração desse banco de modelos 3D com o SketchUp, a importação de objetos é bem simples, tanto para profissionais quanto para os menos experientes. A grande vantagem da sua utilização é o enriquecimento das cenas, com mais informações e detalhes que podem fazer a diferença em uma apresentação para um cliente.

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2. Utilização das ferramentas criativas do V-Ray

O V-Ray, além de ser um dos mais potentes renderizadores do mercado, é uma das ferramentas mais completas para incrementar projetos arquitetônicos feitos no SketchUp. As funcionalidades do V-Ray somam-se às do Sketch, aumentando o dinamismo dos projetos e as possibilidades de criação.

Sem esse plugin, dificilmente os profissionais da arquitetura conseguiriam atingir um nível tão elevado de detalhamento em imagens virtuais. A partir dessa ferramenta, imagens já bastante detalhadas originadas no SketchUp recebem o acabamento final com a renderização, simulando uma série de fenômenos físicos e naturais nos ambientes e objetos, alcançando o que hoje se denomina fotorrealismo.

Efeitos de luz, sombras, reflexos e texturas são fielmente representadas com o V-Ray. A qualidade dos resultados é tão elevada que esse software é utilizado em produções cinematográficas de Hollywood e também em grandes produtoras de games.

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Novas funcionalidades do V-Ray

Com o lançamento da versão 3.6 do V-Ray para SketchUp, diferentes funcionalidades foram adicionadas para tornar as criações ainda mais eficientes, sobretudo em questão de como otimizar o tempo com software . Vejamos algumas dessas atualizações:

  • renderização de viewport: com a renderização do Viewport, é possível facilmente selecionar e renderizar diferentes regiões da imagem simultaneamente;

  • GPU Rendering: essa funcionalidade otimiza o uso da GPU do computador, tornando-a mais rápida na hora de processar perspectivas de área, deslocamento, dispersão subterrânea, sombras e outros efeitos;

  • luzes adaptativas: para trabalhar com cenas com muita luz, a funcionalidade de luz adaptativa pode ajudar a reduzir o tempo de render em até 700%;

  • UI Inteligente: a nova interface do V-Ray agora está mais limpa e intuitiva, aumentando a agilidade nos comandos;

  • importação de cenas: cenas feitas em outros softwares, em formato “.vrscene”, podem ser facilmente importadas, aumentando a integração de recursos e economizando tempo do profissional.

Além dessas, existe outra infinidade de recursos do V-Ray que podem agilizar o dia a dia de trabalho de arquitetos e designers.

3. Recursos adicionais do ZWCAD

O ZWCAD já é um software familiar para os arquitetos, sendo uma das melhores alternativas quando o assunto é CAD, principalmente se falarmos em velocidade na execução de alguns comandos.

A versão 2018 do software ficou ainda mais interessante com o aprimoramento de duas importantes funções: o smart mouse e o smart voice. Veja a seguir como essas funcionalidades podem poupar seu precioso tempo de trabalho:

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Smart mouse

Quem usa softwares de CAD com frequência sabe a quantidade de comandos e botões que esses programas possuem. Pensando nisso, o ZWCAD otimizou a função smart mouse, tornando-a ainda mais útil para o usuário.

O conceito básico dessa ferramenta é substituir ações comumente utilizadas em menus por gestos no mouse. Assim, por exemplo, em vez de ter que pressionar diferentes teclas de atalho, o software recebe o mesmo comando por meio de um movimento específico do mouse.

Esses gestos podem ser configurados conforme a necessidade do usuário. Com o tempo, o ganho de produtividade tende a aumentar bastante, já que as ações vão se mecanizando e acontecendo com total fluidez.

Smart voice

A ideia dessa ferramenta é substituir os tradicionais comentários feitos em notas na planta do projeto, por arquivos de áudio. Essa simples mudança já traz um ganho de produtividade, pois permite que o registro de informações importantes seja feito de forma mais simples e ágil.

Além disso, os arquivos de áudio permitem que diferentes pessoas envolvidas no projeto tenham acesso às notas, avisos etc., melhorando bastante a qualidade da comunicação.

Por fim, não há como negar que os softwares fazem toda a diferença no trabalho de criação de um arquiteto. A todo momento novas soluções, funções e métodos são criados com o intuito de Como otimizar o tempo com software no trabalho dos profissionais da área e garantir entregas cada vez mais alinhadas às demandas do mercado.

Agora que você já sabe como otimizar o tempo com software, não pare por aqui com sua jornada de aprendizado. Baixe nosso e-book sobre a relação da tecnologia com a arquitetura e aprofunde o debate que iniciamos neste post de como otimizar o tempo com software!  

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A importância de um software de criação para o design de interiores

A arquitetura é um setor que já passou por várias transformações desde as construções antigas até os tempos modernos. Com o passar do tempo, foi possível criar projetos cada vez mais eficientes e adequados às necessidades das pessoas.

Pensando nisso, é fundamental acompanhar as tendências e novidades que continuam surgindo no mercado. Um profissional que deseja se consolidar precisa ficar antenado e utilizar soluções modernas em seus projetos.

O uso de novas ferramentas de trabalhos e técnicas construtivas são grandes oportunidades para prestar um serviço de qualidade e atrair cada vez mais clientes. Nesse contexto, um software de criação para design de interiores é um de seus principais exemplos.

No post de hoje, vamos ajudá-lo a entender um pouco mais sobre essa ferramenta, além de citar algumas de suas vantagens. Continue sua leitura e descubra como incorporá-la em seus projetos!

Qual é a importância de um software de criação?

Apresentar um projeto arquitetônico nunca foi uma tarefa fácil. Na maioria dos casos, os clientes não têm a visão e os conhecimentos necessários para transformar uma apresentação de papel em uma estrutura tridimensional.

O grande desafio dos arquitetos está em facilitar essa compreensão e saber traduzir suas soluções para uma linguagem facilmente entendida por todos.

Atualmente, os computadores já fazem parte da rotina de trabalho de muitos profissionais, e não poderia ser diferente com os arquitetos. À medida que o tempo passou, os softwares de criação foram aprimorados e, hoje em dia, é possível criar um ambiente 3D customizado de acordo com as demandas dos clientes e as normas técnicas existentes.

Dessa forma, o uso dessa ferramenta é uma ótima estratégia para ganhar espaço e notoriedade no mercado. Além do mais, ela o coloca na frente da concorrência e agrega muito valor ao seu trabalho.

Lembre-se de que uma apresentação caprichada e realista pode ser fundamental para o fechamento de um contrato ou uma resposta positiva de quem está assistindo.

software de criação

Quais são os benefícios?

Além das vantagens que já mencionamos, existem muitos outros benefícios que o uso de um software de criação para o design de interiores pode proporcionar ao seu escritório. A seguir, veja alguns:

Facilidade em utilizar as ferramentas

As ferramentas disponíveis para um arquiteto são variadas e devem ser utilizadas da melhor maneira possível. A escolha das dimensões, texturas, cores e posicionamento de um móvel nunca foi tão fácil quanto hoje em dia.

Um software de criação é um instrumento que agiliza cálculos, simula situações e dá uma previsão eficiente do resultado final. Na maioria dos casos, as ferramentas são intuitivas e facilmente compreendidas por um profissional que se mantém atualizado.

Integração com outros softwares

Se você acompanha o nosso blog, sabe o quão importante os softwares de criação e desenho são para a arquitetura e a engenharia civil. Independentemente de suas funções, eles são essenciais no planejamento de projetos eficientes e podem ajudar na redução de custos nas obras.

software de criação

Hoje em dia, existem várias opções no mercado, e todos elas precisam ser utilizadas com sabedoria e integração. Por exemplo: de nada adianta realizar um projeto em um determinado formato se ele não puder ser lido por outras plataformas. Isso atrasa o andamento das atividades e dificulta a comunicação entre as equipes e escritórios envolvidos.

A tecnologia BIM (Building Information Modeling ou, em tradução livre para o português, Modelagem de Informações da Construção) já é uma realidade no mercado e quem não a acompanha perde espaço para concorrentes. Isso acontece, pois, com ela, um profissional cria um modelo virtual para a edificação, capaz de mostrar todos os seus detalhes.

Dessa forma, torna-se mais fácil mitigar erros, reduzir custos e melhorar a integração entre os projetos, fazendo do software um excelente investimento.

Projetos personalizados

Quando um cliente quer construir uma casa ou reformar um apartamento, ele deseja criar um ambiente otimizado e adaptado às suas necessidades. O arquiteto é um profissional responsável por tomar decisões e escolher sistemas construtivos que transformem esses sonhos em realidades.

Um software de criação permite a customização de ambientes e móveis. Como consequência disso, você tem mais liberdade e segurança para utilizar todo o potencial de sua imaginação e solucionar os problemas dos consumidores.

Os recursos existentes nos programas atuais facilitam a compreensão e a leitura do projeto, viabilizando a análise por ângulos e pontos de vistas diferenciados.

software de criação

Melhor comunicação com o cliente

O que um casamento e um projeto de arquitetura têm em comum? Por mais que essa seja uma comparação estranha, ambas as situações necessitam de muito diálogo e comunicação para que tudo dê certo.

Tentar fazer um projeto sem entender o que o cliente deseja é uma péssima ideia, que traz consequências desastrosas para o andamento das atividades. Antes de tomar qualquer atitude, um arquiteto devo conversar com seu cliente para descobrir suas opiniões e desejos.

Depois disso, é necessário criar um projeto segundo esses critérios. Para isso, é fundamental realizar reuniões para acertar os mínimos detalhes com o contratante. Um software de criação facilita a compreensão e até mesmo atrai emocionalmente o cliente.

Assim, se todos os envolvidos estiverem satisfeitos com os projetos tridimensionais produzidos, é provável que gostem também da entrega final.

 

Redução de despesas

A questão financeira também é essencial para a obtenção de resultados positivos. Ninguém quer perder tempo fazendo projetos sem qualidade. Um software de criação faz com que você otimize suas horas de trabalho e possibilita a economia de materiais na obra, já que garante maior exatidão na hora de elaborar orçamentos.

Como vimos, é claro que a arquitetura tomou um caminho sem volta: as tecnologias já estão presentes em todos os seus campos de atuação e são acessíveis para todos os tipos de escritórios e empreendedores.

Assim, todos podem aproveitar as oportunidades que o mercado tem a oferecer e criar projetos cada vez mais realistas e práticos de serem executados.

Pensando nisso, faça uma pesquisa de mercado e encontre um parceiro que ofereça produtos de qualidade e que tenha um bom suporte técnico. Lembre-se de se manter atualizado com as novidades da construção civil e sempre esteja presente em eventos e encontros profissionais de sua área.

E então, o que você achou do nosso conteúdo? Ficou interessado nas vantagens que um software de criação para o design de interiores pode oferecer para o seu escritório? Entre em contato conosco para saber mais!

 

Os Grandes Mitos do SketchUp – Cap. 1 –

OBS.: Desde 2019, licenças vitalícias de SketchUp não são mais comercializadas, fazendo assim com que a opção de licenciamento passe a ser anual para todos os usuários que decidirem atualizar o software.


No SketchUp não é possível produzir imagens 3D realistas?

O primeiro dos grandes mitos do SketchUp tem a ver com a forma como são apresentados os nossos projetos no ecrã e que, à primeira vista, não é propriamente uma imagem realista. Mas essa também não é propriamente a função do SketchUp. Sabia que existem plugins para o SketchUp que fazem isso de forma realista e competente?

Por:Alexandre Aguiar Ribeiro
Fonte: ibercad.pt distribuidor oficial do SketchUp em Portugal
Para mais informações acesse:https://www.ibercad.pt/sketchup.html

SU Podium para Sketchup

Neste post do nosso blog apresentamos um desses plugins, o SU Podium para Sketchup.
Este add-on para o mais popular Software 3D do Mundo mantém a facilidade de uso e rapidez de aprendizagem do programa que o suporta e também é uma alternativa muito econômica e confiável a outros programas existentes no mercado.

Com efeito, o SU Podium para SketchUp resume-se a 7 pequenos ícones numa barra de atalhos acrescentada ao SketchUp, alguns dos quais meramente para configuração. Os materiais que atribuímos às superfícies e grupos/componentes são imediatamente assumidos pelo SU Podium para Sketchup, no qual poderemos acrescentar efeitos como o reflexo ou emissão de luminosidade, além da rugosidade, tudo com uma interface extremamente simples.

O passo seguinte consiste no domínio da iluminação. O SU Podium para Sketchup assume também a iluminação natural do software (definida através da georreferenciação). À parte isso, o SU Podium permite ainda adicionar pontos de luz e projetores, além de podermos transformar qualquer superfície num Material Emissor de Luz (LEM), outra das características interessantes deste Software.

Mas se quer realmente encher o olhos aos seus clientes, aconselhamos vivamente a dar uma vista de olhos à criação de imagens panorâmicas de 360º, um tipo de imagens extremamente fácil de obter (basta alterar uma opção nas definições e os seus clientes passam a ter uma vista fabulosa dos seus projetos de interiores

As redes sociais desempenham um importante papel no dia a dia, tornando-se uma poderosa ferramenta de marketing, o SU Podium também lhe permite colocar estas imagens no Facebook de uma forma engenhos, conforme poderá ver no vídeo abaixo. Se pretender ver o efeito, clique na imagem ao lado.

Tire aqui todas as suas dúvidas sobre o arquivo DWG

Um arquivo com a extensão DWG é um arquivo do AutoCAD. Esse formato tornou-se padrão no mercado de projetos por sua capacidade de comportar muitas informações e também pela sua compatibilidade com uma série de programas. Hoje, você conhecerá melhor os arquivos DWG e os softwares CAD capazes de fazer sua leitura.

1. O que é a extensão DWG?

A extensão DWG é um formato proprietário usado para armazenar tanto desenhos em duas quanto em três dimensões, além de seus dados e metadados. Por causa disso, a extensão DWG é a mais utilizada em programas do tipo CAD, como o AutoCAD, por exemplo.

Entretanto, há uma vantagem incrível no uso da extensão DWG que não é imediatamente aparente quando damos a definição acima. O que faz dela tão especial é o fato de que pode ser lida de maneira não nativa por uma série de outros programas CAD.

Os arquivos DWG também não se resumem àqueles que terminam com essa extensão (.dwg). Formatos como o .bak, .dwt, .dws e .sv$ são todos parte dessa mesma família de arquivos.

Mas, para entender melhor a importância do DWG para softwares para projeto de arquitetura, engenharia e design, precisamos revisitar a sua história. É lá que encontraremos os motivos que levaram especialistas a desenvolverem esta alternativa. E também onde poderemos compreender, de fato, suas principais vantagens.

arquivo DWG

Já nos anos 1970, o DWG (.dwg) era o formato nativo de um programa que talvez você nunca tenha utilizado em toda a sua vida: o Interact CAD. Esse programa foi licenciado posteriormente pela Autodesk e se tornou a base do que hoje é o conhecido AutoCAD.

A partir do momento em que a empresa adquiriu os direitos do Interact CAD, ela não apenas passou a utilizar esse formato nos seus próprios programas, como também se concentrou em melhorá-lo e desenvolver variáveis que pudessem ser ainda mais úteis para projetistas.

Então, de 1982 até 2009, foi isso que a Autodesk fez, dia após dia. Chegaram a ser criadas até 18 versões dos arquivos DWG e, embora a maior parte deles não tenha sido documentada, eles estavam em uso por milhares de usuários.

Graças ao seu sucesso, o DWG atraiu muita atenção dentro da indústria e tornou-se um parâmetro. Com o passar dos anos, centenas de empresas tentaram controlar o formato, com moderados níveis de sucesso.

Hoje, porém, o que acontece é o seguinte: a Autodesk vende o seu formato proprietário para que ele possa ser utilizado em outros softwares, sob uma licença conhecida como RealDWG. Entretanto, nem todos os criadores de ferramentas de desenho CAD estão dispostos a adquirir esse formato, o que nos leva à seguinte situação.

Várias empresas tentaram (e ainda tentam) fazer a engenharia reversa do formato, a fim de entenderem o funcionamento dos arquivos DWG e fazê-los funcionarem em seus respectivos softwares. O caso de maior sucesso dessa engenharia reversa até hoje é o da Open Design Alliance.

A Open Design Alliance é um tipo de consórcio formado por profissionais do mundo inteiro e sem a intenção de obter lucro. Seu principal objetivo sempre foi o de popularizar a utilização de softwares CAD, mesmo para aqueles que não podem pagar por eles. Em sua empreitada, a Open Design Alliance conseguiu chegar ao que eles chamam de OpenDWG Toolkit.

Essa ferramenta (ou kit de ferramentas) pode ser utilizada por outras empresas para fazer com que seus softwares sejam capazes de ler e interpretar desenhos DWG. E é por isso que hoje você tem a opção de visualizá-los fora do AutoCAD, em softwares livres e não apenas em soluções proprietárias.

Ainda que o DWG tenha sido “quebrado” por empresas como a Open Design Alliance, as coisas não são tão simples assim. Afinal, a Autodesk detém os direitos sobre o formato e pode processar empresas que fazem o uso indevido dele. E foi isso que ela fez em 2006.

Ao conseguir na justiça uma ordem para que a Open Design Alliance parasse de “piratear” o formato DWG, a Autodesk foi bem-sucedida. Todavia, essa ordem conseguiu ser superada pela inclusão de uma mensagem de erro na abertura de todos os arquivos DWG. Ao fechar essa mensagem o usuário tinha acesso completo aos seus arquivos, como se nada tivesse acontecido.

arquivo DWG

Um formato tão controverso e disputado como o DWG só pode sê-lo porque é muito importante para a indústria, certo? Isso é inquestionável. Mas o que torna o DWG tão especial, no fim das contas?

A verdade é que DWG se refere, ao mesmo tempo, a uma tecnologia e a um tipo de arquivo (.dwg). E essa tecnologia foi a primeira a realmente transformar o mundo dos desenhos de projeto.

Como o DWG continha todas as informações que um usuário inseriu em um desenho CAD, ele era único. Nele, podiam (e ainda podem) ser incluídos desenhos, informação geométrica, mapas, fotos e tudo o mais que um projetista precisaria para completar o seu trabalho.

Até então, era possível fazer apenas uma dessas inclusões com os formatos disponíveis no mercado. Ou seja, você deveria criar um arquivo com os desenhos, outro com as informações geométricas e mais alguns com mapas e fotos. Não é difícil imaginar o quanto isso complicou o trabalho dos desenhistas de projeto, não é mesmo?

Por amplificar a produtividade dos profissionais, tornar a sua rotina de trabalho mais fácil e fazer tudo isso dentro de um dos softwares mais utilizados no mercado, o DWG é um dos formatos de arquivo mais importantes do século XX. E ele continuará sendo ao longo do século XXI.

arquivo DWG

2. Qual a relação entre o arquivo DWG e ZWCAD?

ZWCAD é uma opção barata e funcional para a execução de projetos 2D e 3D. Por isso mesmo, ele pode ser utilizado como o padrão para a execução de arquivos DWG sem que você tenha nenhum problema em sua visualização. Para fazer isso, porém, é preciso configurar o ZWCAD para que ele faça automaticamente a leitura dos seus arquivos DWG.

O processo todo é muito simples: você precisará apenas encontrar um arquivo DWG no seu computador e clicar nele com o botão direito. A partir daí deverá selecionar “Abrir com” e “Escolher programa padrão”.

Na janela que se abrirá, tudo que se deve fazer é escolher o ZWCAD e marcar “Sempre usar este programa para abrir arquivos dessa natureza/desse tipo”.

Assim, quando você clicar em arquivos DWG, eles sempre serão abertos com o ZWCAD. A vantagem é que, além desse software ser muito barato e eficiente, ele tem um dos melhores visualizadores de DWG do mercado. Por isso, utilizá-lo para processar esse tipo de arquivo pode ser uma boa ideia.

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3. Qual a diferença entre DWG e DXF?

Além do formato de arquivo DWG, também se trabalha muito com o formato DXF na área de projetos. Mas você sabe exatamente o que diferencia ambos e quando é o momento mais adequado para utilizar cada um deles?

Os arquivos com a extensão DXF (.dxf) também foram desenvolvidos pela Autodesk para armazenar projetos. Entretanto, o seu principal diferencial é que eles foram criados tendo em vista o objetivo de compartilhar esses projetos de forma universal. Ou seja, a ideia é que o DXF seja suportado por mais aplicativos do que o DWG. Assim, você teria um formato exclusivo para utilizar quando quisesse importar os seus desenhos para outros softwares.

O DWG é muito parecido com o DXF, mas eles não são a mesma coisa. Um dos aspectos que os diferenciam, por exemplo, é o fato de que arquivos DXF podem ser baseados apenas em texto (ASCII). Isso faz com que eles sejam mais fáceis de implementar em outras aplicações.

Visualizar um arquivo DXF é razoavelmente mais fácil do que visualizar um arquivo DWG. A própria Autodesk fornece algumas ferramentas para que você possa fazer isso, como o A360 Viewer e o DWG TrueView. Entretanto, você pode utilizá-los também no AutoCAD, no TurboCAD, no CorelCAD, no Adobe Illustrator, no Cheetah3D e no LibreCAD.

Como os arquivos DXF são baseados em texto, eles também têm outra vantagem: podem ser abertos em ferramentas como o Notepad++ ou um simples Bloco de Notas. Isso não vai permitir que você visualize o desenho, mas apenas que confira a sequência de letras e números que o compõe, caso isso lhe seja útil.

4. Como visualizar um arquivo DWG?

Você já sabe que desenhos DWG podem conter designs, fotos, mapas, dados geométricos e que esse formato é proprietário da empresa Autodesk desde o ano de 1982. No entanto, uma dúvida que pode ter permanecido é como abrir esses arquivos. Afinal, talvez você não seja um usuário do AutoCAD e isso pode complicar um pouco as coisas.

Formatos proprietários são chamados assim por um motivo: para fazer uso deles, é preciso pagar royalties a quem os criou, ou utilizar um software criado pelo seu dono, o que nem sempre é a opção mais cômoda para todos os usuários.

Entretanto, a Autodesk é bastante generosa com relação à visualização e abertura de arquivos DWG. Isso porque ela oferece algumas alternativas completamente gratuitas para que você faça a leitura desses arquivos. Abaixo, você conhecerá quatro dos principais métodos utilizados para lidar com um arquivo DWG. Fique atento!

AutoCAD 360

O principal método para abrir arquivos DWG continua sendo o uso do AutoCAD 360. Essa versão online do AutoCAD é completamente gratuita e funciona fazendo a leitura e visualização de arquivos dessa natureza com muita facilidade, afinal, tem compatibilidade nativa.

O AutoCAD 360 é uma ferramenta focada na colaboração. Ele visa a trazer o trabalho de projetistas para o universo online, ou seja, permitir que eles estejam sempre conectados entre si ao realizar seus trabalhos.

Com a ferramenta, você pode não só visualizar, como também pode editar seus trabalhos de forma simples. Inclusive, é fácil encontrar aquilo que você procura ou compartilhar informações com uma equipe de profissionais. Outro benefício exclusivo dela é a compatibilidade com múltiplas plataformas.

O AutoCAD 360 funciona no iPhone, no Android, no seu computador e também em tablets. Isso significa que ele é um dos softwares de projeto mais acessíveis do mundo. Para utilizá-lo, navegue até a página de downloads do AutoCAD 360 no site da Autodesk, obtenha o app e faça a sua instalação.

Depois, é só escolher exatamente qual arquivo DWG você deseja visualizar, clicando em “Open”. Aqui, você também tem a opção de ver seus projetos armazenados em ferramentas como o Google Drive ou o Box: basta clicar em “Connect”.

Microsoft Visio

O Microsoft Visio é uma das formas mais práticas que visualizar um arquivo DWG quando não se tem acesso ao AutoCAD. Desenvolvida pela Microsoft, essa ferramenta tem capacidades incríveis para facilitar a vida de projetistas. Além de lidar com arquivos vetoriais, o Microsoft Visio é uma ferramenta de diagramação poderosa e funciona no regime Trialware (oferecendo um período de testes para seus usuários).

arquivo DWG

Após fazer a sua instalação, tudo que é preciso para visualizar arquivos DWG é clicar em “File”, ou “Arquivo”. A partir daí, seleciona-se o menu “Open” ou “Abrir” e uma janela do Explorer é aberta.

Nessa janela, você tem a opção de filtrar a visualização de arquivos e deixar aparentes apenas aqueles que são no formato DWG ou DXF. Para isso, basta selecionar AutoCAD Drawing em seu menu cascata. Feito isso, navegue até o arquivo que deseja abrir e pronto. Você poderá visualizá-lo com sucesso utilizando a ferramenta.

BRViewer2017

Você já ouviu falar do programa BRViewer2017? Ele oferece algumas vantagens para projetistas, dentre as quais a principal é o fato de poder ser baixado, instalado e utilizado de forma completamente gratuita.

O BRViewer2017 é compatível com arquivos DWG e DXF, e permite que você faça a visualização deles com 100% de precisão. Isso significa que, ao abrir um arquivo feito no AutoCAD, não haverá nenhum tipo de perda de informações. Isso é fundamental na hora de se escolher uma forma de visualizar seus arquivos DWG. O programa também permite que você imprima projetos, faça a medição deles, crie anotações e veja todas as suas camadas. Além disso, oferece ambas vistas 2D e 3D, o que é bastante útil.

Para utilizá-lo, basta fazer o download do BRViewer2017, dar dois cliques no arquivo executável e selecionar “open” em seu menu. A partir daí, é só escolher o arquivo DWG que você gostaria de visualizar e pronto.

arquivo DWG

A360 Viewer

O A360 Viewer é outra das opções que você tem para visualizar arquivos DWG. Inclusive, tem uma grande vantagem com relação aos demais programas citados ao longo desta lista: ele foi desenvolvido pela própria Autodesk e trata-se de um software completamente gratuito.

Anteriormente conhecido como Autodesk Viewer, o A360 Viewer funciona dentro do seu próprio browser, dando a ele a capacidade de ler e navegar por arquivos DWG. Mas não é esse o único formato que a ferramenta suporta.

Com o A360 Viewer, a maioria dos arquivos 2D e 3D podem ser executados. Isso inclui DWG, STEP, RVT e Solidworks. Essa capacidade de executar múltiplos tipos de arquivos torna o A360 Viewer um dos nomes mais destacados da nossa lista.

Utilizando o programa, você também poderá fazer muito mais do que apenas visualizar arquivos DWG. É possível compartilhá-los pela internet, sem exigir que os seus recipientes façam a instalação de nenhum tipo de software adicional, por exemplo. Tirar fotos da tela para usar em e-mails e apresentações também é bastante simples. E imprimir as visualizações mais relevantes para você é outro bônus que esse software lhe dará.

arquivo DWG

Para ter acesso a todas essas funcionalidades, basta fazer download do A360 Viewer na página da própria Autodesk. Ao executá-lo você perceberá um imenso diferencial com relação às outras soluções do mercado. Como já citamos, o A360 Viewer será aberto em seu navegador, como um website seria.

A partir daí, basta clicar em “Upload your design” ou selecionar a opção para transferir arquivos utilizando algum dos serviços conectados, já que o A360 Viewer permite uma integração simples com Google Drive, Dropbox e Box. Depois do upload, você terá acesso a todas as funções de visualização do seu arquivo DWG.

5. Como descobrir o formato de um arquivo DWG?

Lembra que mencionamos que a Autodesk desenvolveu uma série de formatos DWG ao longo dos anos? Por óbvio, cada um desses formatos tem as suas peculiaridades e usos específicos. Todavia, ter esse conhecimento de forma isolada não é necessariamente útil.

Isso porque, sem saber como determinar qual é o formato do DWG que você tem em mãos, saber que existem muitas versões deles apenas complica as coisas. Entretanto, vamos lhe ajudar. A seguir você conhecerá uma das principais técnicas utilizadas para determinar o formato de um arquivo DWG. E aprenderá como fazer isso em apenas alguns instantes.

arquivo DWG

O bacana dessa técnica é que ela pode ser feita inteiramente sem utilizar o AutoCAD uma vez sequer. O que significa que, mesmo quando você não estiver no seu computador, conseguirá determinar com qual formato de DWG está lidando e qual é a melhor abordagem para visualizá-lo.

O primeiro passo para fazer a identificação do formato de um DWG é localizar o arquivo entre as suas pastas. Você pode achar mais fácil, inclusive, criar uma pasta exclusivamente para o arquivo que está tentando identificar. Assim, ao executar as próximas etapas, não correrá o risco de fazê-las em um arquivo senão o que é alvo de sua dúvida.

Depois de fazer esse “isolamento” do arquivo DWG que gostaria de investigar, o processo é muito simples. Basta clicar com o botão direito no arquivo em questão e selecionar “Abrir com”. Feito isso, você deve optar por fazer a visualização do seu DWG no Bloco de Notas, no Notepad++ ou em qualquer outro programa que faça a edição de texto simples.

A partir do momento em que você abrir o seu arquivo DWG, verá uma série de letras, números e acentuações que não podem ser identificadas de antemão. Essas letras, números e caracteres compõem o seu arquivo de fato e, quando lidas por um programa com a habilidade de interpretar arquivos DWG, são transformadas nos desenhos que você já conhece.

Aqui, porém, nos interessam apenas os primeiros caracteres que aparecem na visualização de texto do seu arquivo. Estamos falando da sequência de letras e números que estará na primeira linha do Bloco de Notas quando você fizer esse procedimento.

Ali, você poderá ver algo como “AC1024” e é aí que está a chave para descobrir exatamente qual é o formato do seu DWG. Esse código supracitado, por exemplo, é referente apenas aos DWGs de 2010. Portanto, você sabe que o seu arquivo foi salvo exatamente nessa versão.

Para identificar cada tipo de arquivo dessa maneira, siga a lista a seguir:

  • AutoCAD DWG 2013 = AC1027;
  • AutoCAD DWG 2010 = AC1024;
  • AutoCAD DWG 2007 = AC1021;
  • AutoCAD DWG 2004 = AC1018;
  • AutoCAD DWG 2000 = AC1015;
  • AutoCAD DWG R14 = AC1014;
  • AutoCAD DWG R13 = AC1012;
  • AutoCAD DWG R12 = AC1009;
  • AutoCAD DWG R11 = AC1009;
  • AutoCAD DWG R10 = AC1006;
  • AutoCAD DWG R9 = AC1004;
  • AutoCAD DWG R2.6 = AC1002;
  • AutoCAD DWG R2.05 = AC1.50.

Porém, as versões mais modernas do AutoCAD não estão nessa lista. Isso porque os seus formatos de arquivo são os mesmos de versões anteriores, ou seja, podem ser identificados pelos números citados acima. Assim, se você tem:

  • um arquivo AutoCAD 2013, 2014 ou 2015, vai usar o formato 2013;
  • um arquivo AutoCAD 2010, 2011 ou 2012, vai usar o formato 2010;
  • um arquivo AutoCAD 2007, 2008 ou 2009, vai usar o formato 2007;
  • um arquivo AutoCAD 2004, 2005 ou 2006, vai usar o formato 2004;
  • um arquivo AutoCAD 2000, 2000i ou 2002, vai usar o formato 2000.

Por último, devemos ressaltar o quanto é importante que você não execute nenhum tipo de alteração no arquivo de texto do seu DWG. Ou seja, feche-o sempre sem salvar depois de fazer a identificação do formato conforme a lista acima.

arquivo DWG

Isso porque qualquer mudança naqueles caracteres pode corromper o seu arquivo definitivamente, ou até mesmo mudar dados fundamentais de seu desenho que deveriam permanecer inalterados.

Uma maneira de garantir que isso aconteça é utilizando o processo que levantamos na introdução desse tópico. Nele, você faz uma cópia do arquivo DWG que gostaria de identificar e o adiciona a uma pasta com o único objetivo de separá-lo dos demais. Fazendo isso, mesmo que acidentalmente você salve algum tipo de modificação, seu arquivo original permanecerá intacto.

Caso você não encontre a opção “Abrir como” no seu computador, ou não consiga fazê-lo diretamente no Bloco de Notas ou Notepad++, basta abrir esses programas primeiro. Em seguida, deve-se arrastar o arquivo para a janela em que eles estão abertos. Dessa forma, será possível visualizar seu código sem nenhum problema.

Há uma série de arquivos AutoCAD que podem armazenar dados 2D e 3D. Entretanto, o DWG é um dos formatos mais populares do mercado e, por isso, deve ser reconhecido e compreendido por todos os arquitetos, engenheiros e designers.

Esperamos que este artigo tenha lhe ajudado nesse entendimento. Gostou do que viu aqui? Assine a newsletter da TotalCAD e receba nossas principais atualizações em seu e-mail!

 


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